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dc.contributor.authorAndrade, Naieli Machado de-
dc.date.accessioned2023-08-16T08:59:39Z-
dc.date.available2023-08-16T08:59:39Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7171-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Estudos não experimentais podem ajudar a identificar associações entre fatores de risco ou marcadores prognósticos de doenças cardiovasculares e gerar hipóteses. No entanto, esses estudos não são suficientes para confirmar associações causais, pois a natureza e a força das associações podem ser afetadas por fatores de confusão. Apesar disso, estudos observacionais são, indevidamente, utilizados para inferir causalidade. Objetivo: O objetivo desse trabalho é descrever a frequência de estudos não experimentais testando eficácia de conduta intervencionista ou farmacológica na área de cardiologia. Métodos: Nesse estudo de caráter metaepidemiológico, foram identificados todos os artigos publicados, de 2019 a 2020, nas cinco revistas de medicina geral e cardiologia: New England Journal of Medicine (NEJM), Journal of the American Association (JAMA), Circulation, Journal of the American College of Cardiology (JACC) e European Heart Journal (EHJ). Essas revistas foram selecionadas, propositalmente, por possuírem os maiores fatores de impacto do mundo – o que fornece uma amostra de estudos com maior probabilidade de ter um rigor metodológico elevado. Dentre essas publicações, foram incluídos os estudos cujo objetivo principal é testar a eficácia de condutas intervencionistas ou farmacológicas cardiovasculares. Posteriormente, dois investigadores independentes extraíram desses trabalhos a variável: o estudo é não experimental e, caso seja, qual o tipo metodológico de estudo – coorte retrospectiva, coorte prospectiva, estudo transversal, estudo caso-controle ou estudo ecológico. Além disso, foi coletada a variável: existe uma afirmação clara, na conclusão do estudo observacional, de que ele é apenas um estudo gerador de hipótese, ou seja, apenas um estudo exploratório. Resultados: Dos 2.004 artigos pré-selecionados, 408 estudos testando eficácia de tratamento foram identificados e incluídos em nossa amostra, com frequência de 24% (IC 95%, 20% - 28%) de estudos não experimentais. Entre esses estudos não experimentais, 30% (IC 95%, 21% - 39%) afirmam em sua conclusão, de maneira clara, que são apenas geradores de hipóteses. Conclusão: Os desenhos não experimentais não correspondem à maioria dos estudos que se propõem a avaliar benefício de tratamento nas revistas cardiológicas de alto impacto. No entanto, a frequência de 24% de estudos não experimentais testando eficácia de tratamento, associado à baixa frequência de uma afirmação clara, em suas conclusões, de que eles são apenas geradores de hipóteses, pode gerar consequências não intencionais ao ecossistema científico.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEstudos observacionaispt_BR
dc.subjectTratamentopt_BR
dc.subjectEficáciapt_BR
dc.subjectCausalidadept_BR
dc.subjectMedicina baseada em evidênciaspt_BR
dc.subjectMetaciênciapt_BR
dc.subjectCardiologiapt_BR
dc.titleA frequência de desenhos não experimentais em estudos de eficácia na área de cardiologia um estudo meta-epidemiológicopt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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