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Título: A eficácia da terapia de ozônio para o tratamento do pé diabético uma revisão sistemática
Autor(es): Silva, Mariana Sousa de Pina
Palavras-chave: Ozonioterapia
Diabetes
Úlcera
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) pode provocar úlceras nos pés ao longo da vida. Essas ulcerações, quando não tratadas de maneira adequada, podem provocar o pé diabético, decorrente de uma consequência de infecção prévia que pode causar ou não a destruição de tecidos profundos, associados a alteração da fisiologia neurológica e doenças vasculares periféricas. Entretanto, novos estudos com ozonioterapia buscam comprovar uma melhor eficácia em relação aos tratamentos convencionais, uma melhora da qualidade de vida com diminuição das taxas de internação, amputação e tempo de tratamento. Objetivo: Verificar a eficácia da ozonioterapia para tratamento do pé diabético. Metodologia: Revisão sistemática realizada com a estratégia PICO de P (pacientes com pé diabético), I (ozonioterapia), C (tratamento convencional) e O (resolução das úlceras do pé diabético). A revisão foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS, MEDLINE, Web of Science, CINAHL via PERIÓDICOS CAPES, CENTRAL (Cochrane Central Register of Controlled Trials, The Cochrane Library, que contém o Back Group Registro de Ensaios), PEDro (Banco de Dados de Evidências de Fisioterapia), ClinicalTrials.gov e o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC). A partir dos critérios de inclusão, sendo eles ensaios clínicos randomizados, quase randomizados, não randomizados (ECRs) e estudos pilotos que avaliam a eficácia da ozonioterapia no tratamento de pacientes com pé diabético, sem restrições de idioma ou data de publicação, seis estudos foram incluídos nesta revisão sistemática. Discussão: Embora os estudos ainda sejam muito escassos com relação ao tratamento da ozonioterapia em pacientes com pé diabético, fica evidente nos estudos disponíveis a associação entre a terapia com ozônio e uma redução considerável das dimensões das lesões ulcerosas, tendo em vista que dentre os 6 artigos coletados, 5 tiveram como desfecho esta conclusão. Porém, as evidências existentes na literatura são de qualidade limitada e ainda existe uma lacuna com relação à esta temática. Conclusão: Não é possível concluir que há evidências suficientes para afirmar que somente a monoterapia com ozônio, tanto sistêmico, quanto local, é responsável por tratar por completo as úlceras. Entretanto, quando associado a terapia convencional, houve significância na redução do grau da ferida, tamanho da ferida e dor, assim como percebeu-se otimização no tempo de cicatrização, a qual interfere na qualidade de vida do indivíduo, assim como diminuição do tempo de vínculo do paciente com o sistema de saúde, reduzindo os custos operacionais.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7165
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