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Título: Influência de fatores perinatais e sociais no sobrepeso e obesidade de crianças e adolescentes em Salvador-Bahia
Autor(es): Lima, Matheus Pimenta
Palavras-chave: Obesidade infantil
Fatores sociais
Familiares
Perinatais
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A obesidade infantil é um grave problema de saúde pública, correlacionada ao desenvolvimento de síndromes metabólicas, depressão, morte prematura e incapacidade na vida adulta. A literatura evidencia diversos fatores de risco relevantes para o desenvolvimento dessa doença, entre eles temos a classe social, tipo de parto, peso de nascimento, uso de antibiótico, familiares obesos, tempo de tela e de sono e aleitamento materno exclusivo Objetivo: Descrever a influência dos principais fatores pré-natais, sociais e familiares para o desenvolvimento de obesidade em crianças e adolescentes. Metodologia: Estudo observacional, de corte transversal, que descreve a influência de fatores de risco para obesidade infantil, entre crianças de 10 e 19 anos com obesidade e sobrepeso em Salvador Bahia. Os dados foram obtidos através do projeto PROBESO, realizado no ADAB Resultados: De 72 pacientes, 36 eram do sexo masculino e a média de idade era de 13,54, variando entre 10- 19 anos, com valores médios (DP) do IMC e escore-z médio (DP) do indicador IMC/I de 31,88 (5,54) e 2,85 (0,70), respectivamente. 9,7% dos pacientes com sobrepeso, 44,4% com obesidade e 45,8% com obesidade grave. Sobre escolaridade, 54,2% cursavam séries do ensino fundamental II e 2,8% cursaram o nível superior de ensino. A classe C teve prevalência de 54,2% e a B 30,6% pacientes, classe A e D-E são 8,3% cada. Observou-se que 51,4% nasceram de cesárea, 13,9% usaram antibióticos nos primeiros 6 meses de vida e 18,1% não foram amamentados exclusivamente nos primeiros 6 meses, peso médio de 3,065g. Obesidade materna presente em 58,3%, paterna em 55,6% e em irmãos de 26,4%. Sobre tempo de tela, 88,9% usavam dispositivos eletrônicos, 77,8% diariamente e 58,3% em tempo superior a 4 horas/dia. O tipo de aparelho variava, sendo que 44,4% usavam apenas celular, enquanto 13,9% utilizavam celular e computador. A média (DP) de horas de sono na população estudada foi de 7,6 horas (1,2) Conclusão: O presente estudo demonstrou como principais fatores de risco a classe social, tempo de tela, horas de sono e fatores genéticos. A obesidade é uma pandemia, causa danos a saúde pública e deve ser combatida, portanto, os fatores de risco precisam ser identificados e condutas devem ser tomadas precocemente pelos profissionais de saúde.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7162
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