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dc.contributor.authorLordêllo, Louise Seixas-
dc.date.accessioned2023-08-15T10:02:59Z-
dc.date.available2023-08-15T10:02:59Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7140-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: a Candidíase Vulvovaginal Recorrente é definida pela colonização vaginal sintomática pelo fungo Candida spp. por 4 vezes ou mais no período de um ano. O quadro clínico é caracterizado por prurido, disúria e corrimento flocular, principalmente. A droga de escolha no tratamento dessa infecção é o Fluconazol, e ela é administrada semanalmente por 6 meses. No entanto, antifúngicos não têm sido capazes de tratar efetivamente a CVVR, pois as pacientes voltam a ter a recorrência pouco depois de finalizarem o tratamento. A flora vaginal é colonizada normalmente por lactobacilos, que são bactérias comensais e que ajudam na proteção contra infecções nesse órgão. Em episódios de vulvovaginites, especialmente a CVVR, foi observada uma diminuição desses microrganismos comensais. Isso levantou a hipótese de que a administração medicamentosa desses lactobacilos poderia gerar uma recolonização da flora vaginal com os mesmos, ajudando, portanto, a evitar a colonização de patógenos como a Candida. Objetivo: descrever a eficácia do uso de probióticos no tratamento da Candidíase Vulvovaginal Recorrente. Metodologia: esta é uma revisão sistemática da literatura guiada pelo protocolo PRISMA. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, Scielo, LILACS, Google Scholar, EMBASE e Clinical Trials. Foram incluídos estudos ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e estudos clínicos de seguimento dos últimos 11 anos, com mulheres em idade fértil que possuem CVVR e que foram tratadas com probióticos. A qualidade metodológica dos trabalhos selecionados foi avaliada pela iniciativa STROBE e CONSORT, e o risco de viés foi obtido por meio do RoB 2 e Newcastle-Ottawa Scale. Resultados: foram identificados 271 artigos e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram incluídos 3 estudos na presente revisão. O número de pacientes analisadas foi de 94 diagnosticadas com CVVR, com idade por volta dos 30 anos. Houve divergências nos protocolos terapêuticos aplicados em cada estudo, os lactobacilos e as dosagens não eram as mesmas, bem como a utilização de antifúngico associado não aconteceu em todos. Nos 3, foi observada melhora da recorrência e dos sintomas clínicos, e sintomas adversos não foram relatados. Conclusão: mesmo obtendo resultados positivos nos estudos avaliados nessa revisão, não é possível concluir que o uso de probiótico como tratamento adjuvante na CVVR seja eficaz. Os diferentes protocolos terapêuticos aplicados, a falta de comparação com grupo placebo e o não-cegamento dos trabalhos analisados são fatores negativos que não trazem segurança para afirmar que esse tratamento é efetivo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCandidíase Vulvovaginalpt_BR
dc.subjectRecorrênciapt_BR
dc.subjectProbióticospt_BR
dc.titleO uso de probióticos no tratamento de candidíase vulvovaginal recorrente uma revisão sistemáticapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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