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dc.contributor.authorSantos, Iris Beatriz Cana Brasil-
dc.date.accessioned2023-08-14T09:18:13Z-
dc.date.available2023-08-14T09:18:13Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7120-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), mais da metade da população brasileira é negra e essa conjuntura não é a observada nas faculdades por conta das iniquidades raciais do período pós-colonial. O acesso do negro ao nível superior em instituições públicas de ensino é um desafio mesmo com a criação da lei das cotas em 2012 e, tratando-se do curso de medicina em instituições privadas, o acesso se torna ainda mais difícil. Diante do contexto, a vivência de estudantes negros em uma instituição privada de ensino no curso de medicina, é significativa, sendo importante ressaltar a maneira como se dá essa experiência de formação considerando como a raça, a classe social, o gênero, a sexualidade e as experiências de racismo acarretam nessa vivência. Objetivos: O presente estudo buscou compreender como os estudantes negros vivenciam a formação no curso de medicina em uma instituição privada de ensino. Metodologia: Este trabalho é um estudo qualitativo, primário, exploratório e transversal. O estudo foi realizado na Escola Bahiana de Medicina de Saúde Pública (EBMSP), uma escola de saúde privada e sem fins lucrativos com estudantes autodeclarados negros matriculados no curso de medicina em 2022 cursando do 3º ao 12º semestre. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada. O método de coleta de dados foi o Bola de Neve. Resultados e Discussão: Foram entrevistados 9 estudantes autodeclarados negros do 5º ao 9º semestre, dos quais 6 são pretos e 3 pardos. As idades variaram de 21 a 25 anos, todos pertencem à classe média e têm, pelo menos, um dos pais com ensino superior completo. Todos os entrevistados se identificaram como cisgênero, sendo mulheres e heterossexuais a maioria (6). Os dados obtidos pelas entrevistas foram redigidos e analisados e deles emergiram 4 categorias:(1) A escolha de fazer medicina; (2), Ser um (a) estudante de medicina negro (a) em uma instituição privada de ensino, (3) Racismo e a faculdade de medicina privada e (4) Saúde mental do estudante de medicina negro dentro de uma instituição privada de ensino. Essas quatro categorias agrupam também subcategorias que tornaram possível uma melhor compreensão das nuances dos dados. Considerações finais: Ser uma pessoa negra em uma instituição privada de ensino e em um curso de maioria branca e elitizada, como a medicina, é difícil. No entanto, o maior desafio, é ser negro no Brasil. Por isso é importante enxergar a vivência do indivíduo no meio acadêmico considerando sua integralidade, valorizando sua identificação racial, sua sexualidade e seu contexto sociocultural, já que todos esses fatores o atravessam e são determinantes nessa experiência de formação que, para essas pessoas, de uma maneira especial, é uma forma de visibilidade, de resistência e representa um potencial transformador social.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEstudantes de Medicinapt_BR
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectExperiência de Vidapt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectInstituição de Ensino privadapt_BR
dc.subjectAções afirmativaspt_BR
dc.titleRaça e medicina um olhar para a vivência de estudantes negros de medicina em uma instituição privada de ensinopt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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