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Título : Impacto das orientações pré-natais em relação ao aleitamento materno no primeiro mês pós-parto
Autor : Silva, Gabriela Belém Magalhães da
Palabras clave : Aleitamento Materno
Pré-Natal
Assistência Pré-Natal
Fecha de publicación : 2022
Resumen : INTRODUÇÃO: O Aleitamento Materno (AM) é importante não só para a alimentação do lactente, mas também para a promoção da saúde e de vínculos entre mãe e filho. Nesse sentido, medidas que incentivam e orientam as mães a amamentar são essenciais para que tal prática seja difundida e exerça seus benefícios em mais famílias. Uma das medidas com esse objetivo é o fornecimento de orientações prénatais em AM, associado ao exame das mamas no pré-natal, para que a mulher seja bem-informada acerca da lactação. OBJETIVO: Analisar a relação entre aspectos da amamentação durante o primeiro mês pós-parto e as orientações pré-natais em AM. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, com amostra de 63 puérperas dentro do primeiro mês pós-parto em Salvador, Bahia, cuja coleta foi de maio a agosto de 2022, feita através de questionário aplicado no Instituto de Perinatologia da Bahia e em consultórios privados de obstetras. As perguntas acessaram: perfil sociodemográfico; recebimento de orientação pré-natal em AM; ocorrência de exame das mamas durante o pré-natal; adesão ao Aleitamento Materno Exclusivo (AME); oferta de alimentos para o lactente; quando o lactente mamou pela primeira vez; a “Escala de conhecimento materno sobre aleitamento materno (KNOWL)” e possíveis dificuldades na amamentação durante o primeiro mês pós-parto. A tabulação e análise de dados foi feita no software Statistical Package for the Social Sciences 25.0. RESULTADOS: Não foi observado que o recebimento de orientações no pré-natal estava associado às variáveis AME (p = 0,093), primeira mamada (p = 0,873), pontuação na escala KNOWL (p = 0,512) e ocorrência de dificuldades na amamentação (p = 0,458). Da mesma forma, não se observou associação entre o serviço de saúde que atende a puérpera e as variáveis recebimento de orientações no Pré-Natal (p = 0,970), exame das mamas no Pré-Natal (p = 0,077), AME (p = 0,458), primeira mamada (p = 0,631), pontuação na escala KNOWL (p = 0,053) e ocorrência de dificuldades na amamentação (p = 0,885). Também não foi observada associação entre realização de exames das mamas no pré-natal e dificuldades no aleitamento materno (p = 0,845). Quanto ao Pré-Natal e ao AME, destaca-se que a maior parte (n=39, 61,9%) das participantes da pesquisa não recebeu, por parte de profissionais e/ou serviços de saúde, orientações sobre o AM o no período pré-natal. Por outro lado, 37 (58,7%) puérperas referiram que suas mamas foram examinadas por algum profissional de saúde durante o pré-natal. Ademais, 39 (61,9%) participantes afirmaram que estavam realizando AME. Em relação à escala de KNOWL, a pontuação das participantes apresentou uma média de 21,89 ± 2,869. Além disso, 33 (52,4%) mulheres afirmaram enfrentar ou já ter enfrentado alguma dificuldade para amamentar desde o parto. CONCLUSÃO: As orientações pré-natais em AM não foram associadas a uma maior incidência de AME, a um maior conhecimento materno sobre amamentação ou à ocorrência de menos dificuldades no processo de lactação durante o primeiro mês pós-parto. No entanto, a despeito do bom conhecimento teórico sobre amamentação, mulheres atendidas em ambos os serviços (público e privado) não mostraram uma boa adesão ao AME.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7099
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