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Título: Perfil clínico, epidemiológico e terapêutico de pacientes com esclerose múltipla remitente recorrente acompanhados por um centro privado de referência em SalvadorBA
Autor(es): Nascimento, Marina Chaves
Palavras-chave: Esclerose Múltipla
Remitente Recorrente
Epidemiologia
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é a doença autoimune, desmielinizante, crônica do sistema nervoso central (SNC), mais comum em adultos jovens. Sua fisiopatologia ainda não foi totalmente descrita, mas acredita-se que a junção de fatores genéticos e ambientais culminem no desenvolvimento da doença. Esta pode ser dividida em quatro fenótipos: Síndrome Clinicamente Isolada, Remitente Recorrente, Secundariamente Progressiva e Primariamente Progressiva. Os portadores da EM devem ser avaliados frequentemente e suas manifestações clínicas podem ser classificadas de acordo com a escala EDSS. O tratamento desta patologia se divide em abortamento dos surtos e Terapias Modificadoras da Doença (TMD). Objetivo: Traçar o perfil clínico, epidemiológico e terapêutico dos pacientes diagnosticados com Esclerose Múltipla que se enquadrem no fenótipo RecorrenteRemitente em um centro privado de referência em Esclerose Múltipla. Metodologia: Estudo do tipo observacional transversal de 146 pacientes diagnosticados com Esclerose Múltipla (McDonald 2017) Remitente Recorrente (Lublin 2014) acompanhados pela Clínica Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO) de Salvador, Bahia no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2021, através de uma base de dados. Resultados: Foi possível verificar que 74% dos participantes do estudo são do sexo feminino e que a média de idade no diagnóstico foi de 33,2 ± 11,2 anos. A média atual de idade dos pacientes é de 42,6 ± 12,98 anos e a mediana do tempo de convívio com a doença foi de 9 anos. Além disso, a classe de DMD mais utilizada foi Anticorpo Monoclonal (50%) e o medicamento mais utilizado foi o Natalizumabe (29,5%). A terapia mais trocada foram os Imunomoduladores (50% dos pacientes já fizeram uso e trocaram). A mediana do EDSS foi de 1, não apresentou diferença entre os sexos e demonstrou aumentar com o aumento da idade. Os pacientes em uso de Anticorpo Monoclonal apresentam maior EDSS. Conclusão: Foi possível traçar o perfil epidemiológico desses pacientes, além de características das drogas utilizadas e progressão da doença.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7053
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