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Título : Prevalência e sensibilidade da flora bacteriana isolada em amostras urinárias de gestantes em uma maternidade de referência da cidade de Salvador
Autor : Medeiros, Malú Oliveira de Araújo
Palabras clave : Saúde da Mulher
Infecção Urinária
Antimicrobianos
Resistência antimicrobiana
Complicações Infecciosas da Gravidez
Fecha de publicación : 2023
Resumen : Introdução: as infecções do trato urinário (ITU) se configuram como o segundo grupo de doenças mais comuns na prática clínica, acometendo principalmente mulheres. Essas infecções são as mais prevalentes durante a gestação, estando associadas a expressivas taxas de mobimortalidade materna e perinatal. Objetivo: identificar a flora bacteriana envolvida em infecções do trato urinário em gestantes e o perfil de sensibilidade desses microrganismos aos antimicrobianos mais comumente utilizados. Metodologia: Estudo descritivo envolvendo os resultados de 1034 uroculturas e antibiogramas de amostras urinárias colhidas de gestantes, realizadas no Laboratório de Análises Clínicas do Instituto de Perinatologia da Bahia entre julho de 2020 a julho de 2021. Resultados: das uroculturas que formaram a amostra, 11,22% apresentaram crescimento bacteriano. Em 67,86% das amostras positivas, se observou o crescimento de bactérias Gram negativas. A Escherichia coli foi o microorganismo mais prevalente, isolado em 41,37% das culturas positivas. A segunda bactéria mais frequente foi o Streptococcos agalactie (19,82%), seguido da Klebsiella pneumoniae, em 12,93%. Outras bactérias também foram isoladas, Lactobacillus sp e Enterococcus faecalis na mesma proporção de 3,54%, Staphylococcus saprophyticus e Enterobacter coclae na proporção de 2,59%, Acinetobacter baumanii, Proteus mirabillis e Pseudomonas aeruginosa em 1,72% das amostras e na proporção de 0,86% as bactérias Acinetobacter sp., Citrobacter freundi, Klebsiella aerogenes, Klebsiella oxytoca, Staphylococcus hominis e Staphylococcus capitis. A Cândida sp. também foi isolada em 3,45% dos casos e não foi concomitante com o crescimento de bactérias. Os beta-lactâmicos Amoxicilina e a Ampicilina foram os antimicrobianos com maior taxa de resistência por parte de E. coli, 100,0% e 81,48% respectivamente. A associação trimetropin-sulfametoxozol não inibiu o crescimento desse micorganismo em 35,49%, a norfloxacina em 25,0%, o ciprofloxacino em 22,58% e a levofloxacina em 20,0% das culturas. Ampicilina -sulbactam, a cefalexina, a cefazolina, a cefuroxima e a Nitrofurantoína apresentaram uma resistência de igual proporção de 16,66%. A ampicilina, ampicilinasulbactam e a cefalotina não inibiram o crescimento em placa em 100% das cepas de Klebsiella pneumoniae. Esse microrganismo também se mostrou resistente em 66,76% à cefuroxima; 33,33% à piperacilina – tazobactam, 25,0% ao trimetroprim – sulfametoxazol, 22,2% à amoxicilina- ácido Clavulânico e 16,66% a nitrofurantoína. 100% das cepas de Staphylococcus hominis isoladas foram resistentes às Penicilinas como a ampicilina, oxacilina e penicilina G. Esse mesmo grupo se relacionou com uma resistência de 50% das cepas de Staphylococcus Saprophyticus. 100% das cepas de Staphylococcus capitis se mostraram resistente à ampicilina e à penicilina G. Conclusão: o percentual de culturas positivas foi de 11,22%. O microorganismo mais isolados foi a E. Coli, que se mostrou mais resistente à amoxicilina e à ampicilina. Os Gram-positivos foram isolados em 32,14% das culturas e o mais prevalente foi o S. agalactie. O terceiro patógeno mais prevalente foi a K. pneumoniae, que apresentou alta resistência à ampicilina, ampicilina-sulbactam e cefalotina.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7046
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