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Título : Perfil epidemiológico da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica no brasil e eua 2020-2021
Autor : Costa, Maria Beatriz Neves de Souza
Palabras clave : Infecções por Coronavírus
Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica
SARS-CoV-2
COVID-19
Pediatria
Fecha de publicación : 2023
Resumen : Introdução: Os primeiros relatos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada ao SARS-CoV-2 ocorreram em abril de 2020 no Reino Unido. Logo em seguida os departamentos de saúde do Estados Unidos (EUA) e do Brasil estabeleceram sistemas de notificação obrigatória dos casos em seus países. Objetivo: Comparar o perfil epidemiológico da SIM-P no Brasil e nos EUA, bem como a sua prevalência, letalidade e distribuição geográfica. Metodologia: Estudo observacional, tipo transversal descritivo, agregado com dados secundários provenientes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Brasil, do Centers of Disease Control and Prevention (CDC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do United States Census Boreau. Foram feitas análises descritivas da população pediátrica e dos adolescentes acometidos pela SIM-P, em ambos os países, no período de 2020 a 2021. Resultados: Foram registrados 1.412 casos da SIM-P no Brasil, indicando prevalência de 2,34 para cada 100.000 indivíduos e letalidade de 6%. 78,6% dos pacientes apresentaram evidência laboratorial de infecção por SARSCoV-2. Foi constatada predominância do sexo masculino, da raça/cor parda e branca e a mediana de idade foi de 5 anos. São Paulo foi o estado com o maior número de notificações. Nos EUA foram relatados 5.973 casos, apresentando prevalência de 6,91 para cada 100.000 indivíduos e letalidade de 0,87%. 98% dos pacientes apresentaram critério laboratorial positivo de infecção por SARS-CoV-2. Observou-se maior acometimento no sexo masculino, na raça/cor negro, não hispânico, e branco, não hispânico, e a mediana de idade foi de 9 anos. Califórnia e Georgia foram as jurisdições com maior quantidade de registros da síndrome. Conclusões: Apesar de apresentar menor prevalência da síndrome, o Brasil foi o país com maior letalidade, quando comparado aos EUA. Os perfis epidemiológicos de ambos os países convergem quanto ao sexo mais atingido, porém divergem com relação à raça/cor e mediana de idade. Foi constatado maior número de notificações por jurisdição nos EUA quando comparado às notificações por estados brasileiros. Em comparação com a literatura vigente, a mediana de idade brasileira foi inferior às relatadas e ambos os países indicaram incidência significativa na população branca ao contrário do que os estudos apontaram.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7042
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