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Title: Perfil clínico epidemiológico de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil em um serviço de reumatologia pediátrica. Salvador-Bahia. 2018-2022.
Authors: Campelo, Luiza Carvalho Marchi
Keywords: Lúpus Eritematoso Sistêmico
Artrite Juvenil Crônica
Nefrite Lúpica
Eritematoso Sistêmico Neuropsiquiátrico
Issue Date: 2023
Abstract: Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil é uma doença autoimune grave que afeta crianças e adolescentes, causando inflamação generalizada e danos a múltiplos sistemas. Os sinais e sintomas incluem plaquetopenia, leucopenia, anemia, convulsões, psicose lúpica, alteração renal, serosite, doença articular, úlcera oral ou nasal, fotossensibilidade, lesão discoide, eritema malar e alopecia. O diagnóstico é baseado em critérios clínicos, sorológicos e histopatológicos. O tratamento envolve medicamentos para controlar a inflamação e prevenir danos aos órgãos, incluindo corticosteroides, imunossupressores e imunomoduladores. Objetivos: Os objetivos envolveram analisar o perfil clínico-epidemiológico, descrever as características demográficas e caracterizar a apresentação da doença e o tratamento ambulatorial fornecido aos pacientes dos pacientes com LESJ em um centro de referência em Salvador-Bahia entre 2018-2022. Metodologia: O estudo foi observacional descritivo transversal a partir de prontuários eletrônicos de um serviço de referência em reumatologia pediátrica, com amostra de conveniência, divididos em 2 faixas etárias: crianças (0 até 11 anos e 11 meses) e adolescentes (12 até 17 anos e 11 meses). Foram aceitos no estudo pacientes com diagnóstico confirmado para LESJ até os 17 anos e 11 meses. Resultados:conc A amostra do estudo foi de 58 pacientes, predominantemente, do sexo feminino 49 (84,5%), com diagnóstico na faixa etária de 12-17 anos 41 (70,3%), com mediada de 13 e intervalo interquartil |10-15|. Na distribuição do sexo por faixa etária, de 0-11 anos, 2(22,2%) pacientes são do sexo masculino e 19(38%) do sexo feminino. Na faixa etária de 12-18 anos, 7(77,7%) são do sexo masculino e 30(61,2%) do sexo feminino. 35 (60,3%) estavam em eutrofia, 9 (15,5) obesidade e 6 (10,3%) baixo peso ou risco de sobrepeso. Os sintomas 38 (65,5%) doença articular, 32 (55,5%) alteração renal, 29 (50%) eritema malar foram mais frequentes. Já convulsões e psicose lúpica 3(5,1%) e lesão discoide 2(3,4%) foram menos observados. Os sintomas doença articular, alteração renal e eritema malar ocorreram com frequências respectivas de 33 (76%), 28(57,1%) e 25(51%) no sexo feminino e 5(55%), 4(44,4%) e 4(44,4%) no sexo masculino. Laboratorialmente 100% apresentavam FAN positivo e anti-DNA reagente em 28 (87,5%) dos resultados acessíveis. O tratamento foi instituído com hidroxicloroquina em dosagens 200 mg 37 (63,8%), a >200 mg, 28 (31%), a prednisona 47 (81%), azatioprina 40 (68,9%), pulsoterapia foi necessária em 23 casos (39,6%), 10 (17,2%) com ciclosfosfamida e 13 (22,4%) com metilprednisolona, metrotexate oito (13,7%) e a diálise quatro (6,89%). Suplementação foi implementada com vitamina D 18 (32%) e cálcio 23 (41%). Conclusão: O LESJ é mais comum em pacientes do sexo feminino, em eutrofia, com sintomas articulares, renais e eritema malar. Os critérios laboratoriais mais frequentes são FAN positivo e anti-dsDNA reagente. Os tratamentos mais usados incluem hidroxicloroquina, corticosteroides e azatioprina, e há desafios no tratamento não farmacológico, como acesso a medicamentos, acompanhamento psicológico, dieta adequada e exercícios físicos. Mais pesquisas são necessárias para melhor entender essa doença complexa e heterogênea.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7033
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