Frequência de anemia por deficiência de ferro em pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada

Abstract

Introdução: A deficiência de ferro é uma condição altamente prevalente em pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca. Ainda, é uma condição que está relacionada com a prevalência de óbitos dos pacientes agudizados. Objetivos: Conhecer a frequência de anemia por deficiência de ferro em pacientes hospitalizados com Insuficiência Cardíaca de Fração de Ejeção Preservada (ICFEP) no Hospital da Bahia e comparar os pacientes com ICFEP com e sem anemia por deficiência de ferro quanto ao tempo médio de permanência hospitalar, taxa de óbito, fibrilação atrial e uso de anticoagulante oral, diagnóstico de doença renal crônica e diagnóstico de câncer. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional prospectivo, analítico, clínico. Foram analisados pacientes com ICFEP hospitalizados no Hospital da Bahia em um período de 6 meses, de 2022 a 2023. O instrumento da coleta foi um questionário preenchido com base nos prontuários online. Os dados foram armazenados em um banco de dados no Programa Excel® e analisados no SPSS. Teste de Quiquadrado ou Exato de Fisher foi utilizado para comparação de proporções e o teste T de Student para comparar médias. Erro tipo α < 0,05 foi considerado para todas as análises estatísticas. O aprovado pelo (CEP) do Hospital da Bahia, sob o nº 58318022.6.0000.5606. Resultados: Dos 56 pacientes analisados, 18 possuíam ICFEP e diagnóstico de anemia por deficiência de ferro. Em relação a fibrilação atrial, 10,7% (n=6) do total possuía a anemia. Ainda em relação à esse perfil de paciente, quando comparado com total, 8,9% (n=5) fazia uso de anticoagulante oral e tinha fibrilação, 17,85% (n=10) foi diagnosticado previamente dom doença renal crônica e 2 pacientes era oncológicos. O tempo de internação médio dos pacientes com anemia por deficiência de ferro foi de 20 dias. Conclusão: A frequência de anemia por deficiência de ferro em pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada é significativamente relevante.