Prevalência de diabetes mellitus autorreferida na população adulta no Brasil

Abstract

Objetivo: Descrever prevalência de diabetes mellitus autorreferida na população adulta no Brasil. Método: Estudo epidemiológico ecológico descritivo realizado no perìodo de 2006 a 2020, com base nos dados do sistema de monitoramento de vigilância de fatores de risco e proteção (VIGITEL), para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).A pesquisa VIGITEL é realizada anualmente desde 2006 e inclui todas as capitais dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, a população foi constituída por adultos (≥ 18 anos de idade) brasileiros que participaram do VIGITEL. As variáveis de interesse foram: ano, sexo, faixa etária, escolaridade, região e capital. Resultados: Foi observado a maior prevalência de DM autorreferida na capitais do Rio de Janeiro (8,1%) e São Paulo (7,8%) apresentam os maiores valores e Palmas com o menor valor (4,1%). As grandes regiões do país, a maior prevalência de diabetes autorreferida foi verificada na região Sudeste (7,1%) e a menor na região Norte (5,1%). Quanto ao sexo, o feminino apresentou maiores prevalências em todos os anos investigados, com média de 6,6%. Com relação á escolaridade a maior prevalência está entre as pessoas com 0 a 8 anos de estudo (11,7%). Conclusão: Conclui-se que a prevalência de diabetes mellitus autoreferida na população adulta no Brasil no entre os anos de 2006 a 2020 apresentou crescimento no período de 60,0%. Este aumento da prevalencia ocorreu em todas as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal por trienio, destacando-se as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo com os maiores valores e Palmas com o menor valor.