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dc.contributor.authorSantana, Jade de Oliveira-
dc.date.accessioned2023-08-04T10:00:01Z-
dc.date.available2023-08-04T10:00:01Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6994-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A reconstrução de mama pós mastectomia é uma cirurgia plástica que visa simetrizar as mamas pós remoção de um tumor. Nesse sentido, essa plástica mamária tem um papel imprescindível na esfera psicossocial da mulher com câncer de mama, resgatando o sentimento de integridade e feminilidade, aumentando a qualidade de vida da paciente. Por essa perspectiva, tal procedimento virou direito das mulheres brasileiras através do SUS, sendo assegurado por Leis Federais. Assim, torna-se interessante visualizar comparativamente o número de internamentos por mastectomia e por reconstrução mamária no Brasil. OBJETIVOS: Analisar comparativamente as internações por mastectomia e as para Cirurgia Plástica de reconstrução de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) entre os anos de 2010 e 2021. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, com dados secundários obtidos do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS), compilando dados da Produção Hospitalar e da Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). O local estudado foi o Brasil e suas regiões geográficas. Foram analisadas as variáveis: região de residência, ano de atendimento, número de internações, procedimentos, valor total, média de permanência na unidade de saúde, taxa de mortalidade, cor/raça, faixaetária. Os dados foram analisados em números absolutos e relativos. Calculou-se a proporção de internamentos para reconstrução mamária em relação aos internamentos por mastectomia no SUS. RESULTADOS: No período de janeiro de 2010 a dezembro de 2021, foram realizadas, no SUS, 127.406 internações para mastectomias e 16.047 para reconstrução de mama. Gerou-se uma proporção desses dois procedimentos de 12,6%. A maior proporção ocorreu nas regiões Sudeste (15,9%) e Sul (15,8%) e as menores entre o Nordeste (5,6%) e o Norte (4,2%). O ano em que ocorreu mais ambos os procedimentos foi 2010. A taxa de mortalidade geral de 2010 a 2021 da mastectomia foi 0,17%, enquanto a da reconstrução mamária foi de 0,2%. O valor total gasto nesse período foi de R$ 262.162.142 para as mastectomias e R$ 14.825.956,57 para as plásticas reconstrutivas da mama. Nas internações por neoplasia de mama a faixa etária mais acometida foi de 50 a 59 anos (28%) e a menos foi de 20 a 29 anos (2%). Ademais, destas internações a maior parte foi de mulheres pardas (35%). CONCLUSÃO: Conclui-se que o acesso à plástica mamária pós-mastectomia ainda é bastante limitado no Brasil, mesmo com leis federais que assegurem o direito a essa cirurgia. Tendo em consideração, sobretudo, a disparidade entre os números de internação de tais procedimentos, principalmente em regiões brasileiras com menos verba hospitalar como o Norte e o Nordeste. Por outro lado, ficou claro o alto custo e o risco baixo de mortalidade cirúrgico de ambos os procedimentos. Também se identificou um alto volume de internações por neoplasia maligna da mama ao longo da série de tempo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCâncer de mamapt_BR
dc.subjectCirurgia Plásticapt_BR
dc.subjectMastectomiapt_BR
dc.subjectReconstrução mamáriapt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleAnálise comparativa entre internações por mastectomia e cirurgia plástica de reconstrução mamária realizadas no sus entre os anos de 2010 à 2021pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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