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dc.contributor.authorGarcia, Júlia Bulcão Gonzalez-
dc.date.accessioned2023-08-04T09:58:59Z-
dc.date.available2023-08-04T09:58:59Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6992-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O termo “futilidade terapêutica” pode ser entendido como uma medida cuja adoção pode prolongar o sofrimento ou mesmo acelerar a morte, não sendo efetiva para corrigir ou melhorar as condições que ameaçam a vida ou ainda como uma intervenção que não é capaz, dentro de uma probabilidade razoável, curar ou restaurar uma qualidade de vida satisfatória para o paciente. O uso de antibióticos no fim da vida vem se consolidando na literatura como medida fútil e de alta prevalência, que é feita de maneira banalizada e gera diversas consequências para pacientes e sistemas de saúde. No contexto da pandemia do Sars-cov-2, evidências sugerem um alta prevalência do uso de agentes antimicrobianos, porém um baixo número de infecções bacterianas. Ademais, as recomendações existentes de cuidados paliativos para pacientes de COVID-19 , não compreendem o uso de antimicrobianos. Objetivo: Analisar o uso de antibioticoterapia em pacientes, 48h antes do óbito, internados em unidades de terapia intensiva em um hospital da rede pública. Métodos: Trata-se de um estudo observacional tipo corte transversal descritivo, com base em dados secundários obtidos por meio de prontuários médicos em um hospital de referência durante a pandemia do COVID-19 no período de março – abril de 2021. Os dados foram armazenados e analisados no programa Excel e SPSS e foram realizadas análises descritivas, utilizando-se tabelas com número absoluto (n) e frequência relativa (%) para apresentação das variáveis categóricas. Resultados: A prevalência do uso de antibioticoterapia nas 48h que antecederam o óbito foi de 88%. Em relação ao modo de uso, 73% dos pacientes receberam terapia empírica e 67% das culturas realizadas foram negativas. Nas culturas positivas durante a internação, os organismos mais prevalentes foram Acinetobacter baumannii (22,85%), Pseudomonas aeruginosa (20%) e Klebisiella pneumoniae (14,28%). Dessas culturas, 51% das bactérias selecionados eram organismos multidroga resistentes. Os antibióticos mais prescritos na amostra foram Meropenem (28,4%), Sulfato de amicacina (15,56%) e Sulfato de vancomicina (10,67%). Com relação as medidas de limitação terapêutica, apenas 9% dos pacientes tiveram indicação de não instituir ventilação mecânica e 17% orientação de não reanimação. Em relação a gravidade, 88 (78%) possuíam relato de inexorabilidade descrita em prontuário. Por fim, apenas 3,57% dos pacientes foram avaliados pela equipe de paliação do hospital. Conclusão: Por meio do presente estudo verificou-se uma alta prevalência do uso de antibióticos antes do óbito sem infecção bacteriana documentada. Também foi possível observar poucas medidas de limitação terapêutica realizadas e pequena participação da equipe de cuidados paliativos do hospital, apesar da maioria dos pacientes apresentarem critérios de inexorabilidade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAntibacterianospt_BR
dc.subjectCuidados Paliativospt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.titleUso de antibióticos 48h antes do óbito em pacientes internados em unidades de terapia intensiva em pacientes de covid-19pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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