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Título: Prevalência dos estudos adaptativos dentre as diversas especialidades médicas
Autor(es): Cézar, Davi Baruc de Freitas
Palavras-chave: Ensaio clínico adaptativo
Ensaios clínicos randomizados
Especialidade médica
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: Os estudos adaptativos vêm ganhando cada vez mais espaço no meio científico, principalmente, devido a sua maior eficiência propiciada pela maior flexibilidade dos seus métodos. Contudo, devido à essa dinamicidade uma das barreiras desse tipo de estudo tem sido evitar vieses tanto operacionais quanto estatísticos. Justamente por essa complexidade, bem como pelo aumento do número de publicações com metodologia adaptativa, faz-se necessário conhecer o perfil desses estudos até o momento, bem como quais as especialidades que têm conseguido mais utilizar-se dos seus benefícios. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo descrever a prevalência dos ensaios clínicos adaptativos nas especialidades médicas, bem como identificar os tipos de adaptações mais utilizados e a fase do estudo mais contemplada. Métodos: Realizou-se um estudo observacional descritivo de caráter metacientífico, tendo sido realizada uma busca sistemática no banco de dados digital PubMed/MEDLINE em março de 2022, sem limite de tempo, para selecionar os ensaios clínicos randomizados adaptativos. Os dados foram coletados a partir de um formulário préestabelecido e analisados com a utilização do software Microsoft Excel. Resultados: Na busca inicial, 7.083 artigos identificados, sendo que apenas 150 foram incluídos no estudo. Desses, 94,7% foram publicados a partir de janeiro de 1997. Foi identificado que 26% dos estudos tinham oncologia como especialidade e 45,3% grupo sequencial como adaptação. Ademais, observou-se que 45,3% e 40% dos estudos eram de fase III e II respectivamente, além de que 52% dos estudos apresentaram desfecho positivo com ou sem a presença de spin. Conclusão: Observou-se que a maioria dos ensaios clínicos randomizados adaptativos foram publicados a partir de 1997, sendo que grande parte dos estudos incluídos estavam relacionados à área oncológica. Foi identificado que o tipo de adaptação mais utilizado foi o grupo sequencial e os estudos eram predominantemente de fase II e III. Além disso, notou-se que a maioria deles apresentavam desfechos positivos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6961
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