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Título: Desafios encontrados pelos usuários do sus no itinerário do diagnóstico precoce do câncer de próstata em Salvador-BA
Autor(es): Silva, Emerson Coutinho
Palavras-chave: Câncer de Próstata
Sistema Único de Saúde
Itinerário
Estudo qualitativo
Parcela masculina
Data do documento: 2023
Resumo: O câncer de próstata ocupa a segunda posição no que diz respeito aos tipos de neoplasias mais prevalentes no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não – melanoma. Segundo dados coletados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa de novos casos evidencia-se em torno de: 65.840 a cada ano, de 2020 até 2022, em que resultou em 15983 mortes no ano de 2020, dados esses altíssimos já que significou no óbito de cerca de 24% da população referida, o que traz em pauta o surgimento de empecilhos para a sua detecção precoce. Em 2009, o Ministério da Saúde lançou a portaria Nº 1.945, denominada Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, com a finalidade de promover ações de saúde que contribuam para a compreensão da realidade da saúde masculina, em busca de um cuidado integral. No entanto, mesmo com a sua implementação, na prática, tal realidade é marcada por inúmeros impasses que refletem os dados atuais, já que além da desinformação e fatores culturais de desvalorização do autocuidado, existem demandas institucionais, como horário de atendimento coincidentes com a jornada de trabalho, centros de atendimentos marcados principalmente pela figura feminina, fatores esses que refletem a ínfima taxa de procura dos pacientes em busca da detecção precoce. No que se refere aos resultados obtidos, foram classificados em duas categorias principais: A primeira, o tempo de espera como principal impasse para ter acesso ao atendimento e cuidado efetivo, a medida em que tal temporalidade não ficou restrita apenas ao acesso as consultas, mas também aos exames complementares, o que levou a muitos pacientes a realizarem em âmbito privado. Já a segunda categoria, a não efetiva ação das políticas educativas em vista à Saúde do Homem, visa descrever o ainda desconhecimento por grande parte da parcela refira no que diz respeito as medidas de conscientização e facilitadores criados pelo governo, como o Novembro Azul e mais recentemente o “Sábado do Homem”. No entanto, na prática tais objetivos ainda não foram alcançados, emergindo dois cenários: o desconhecimento e a não participação, o que torna distante e dificulta a real atuação ativa da parcela masculina como membro ativo e operante da sua própria saúde.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6952
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