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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBispo, Ana Beatriz Paim-
dc.date.accessioned2023-08-01T11:45:20Z-
dc.date.available2023-08-01T11:45:20Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6922-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractO contexto de lutas dos movimentos sociais pela Reforma Psiquiátrica Brasileira contou com significativa participação do movimento negro, o que foi essencial tendo em vista o histórico de sofrimento mental no Brasil, marcado por teorias eugênicas perpetuadoras do racismo. No entanto, após a instituição da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) brasileira, com seus mecanismos de desistintucionalização, pouco foi discutido a respeito do racismo. Assim, há escassos dados relativos ao sofrimento psíquico de pessoas negras, mas sabe-se que as taxas de suícidio são maiores entre elas do que entre os indivíduos brancos, fato que ratifica como o racismo institucional afasta a população negra de um cuidadado com equidade e integralidade no Sistema Único de Saúde (SUS). No cenário de violências e negações devido ao racismo, o movimento negro lutou até conseguir a publicação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), em 2009, reconhecendo o racismo como determinante social da saúde e propondo caminhos para atenuá-lo. Entretanto, essa política ainda é bastante desconhecida entre os (as) profissionais. Assim, o presente trabalho objetiva compreender como a PNSIPN está sendo aplicada pelos (as) profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II), principal serviço substitutivo da RAPS. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, do tipo tranversal, com entrevistas semiestruturadas com profissionais de um CAPS II que realizam práticas de cuidados. A partir dos resultados, foi possível dividí-los em 5 categorias: Perfil dos (as) profissionais/ Características sociodemográficas, perfil dos usuários do serviço, conhecimentos quanto a Reforma Psiquiátrica, compreensão do racismo e seus impactos e experiências em torno da saúde da população negra, sendo que essa última categoria ainda foi subdivida em 3 subcategorias, sendo elas: conhecimentos acerca da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, abordagem da saúde da população negra na prática profissional e impressões preenchimento do critério raça/cor nos prontuários de atendimento. Desse modo, foi possível analisar a visão dos (as) profissionais sobre o racismo, ratificando a íntima relação entre ele e o sofrimento psíquico. Além de ratificar como a PNSIPN é desconhecida pelas profissionais e as práticas de cuidado ofertadas à população não levam o racismo em consideração.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectPolítica Nacional de Saúde Integral da População Negrapt_BR
dc.titleSaúde mental da população negra práticas de cuidado desenvolvidas por profissionais de um CAPS II em Salvadorpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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