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Título: Tendência de mortalidade por câncer de útero na Bahia no período de 2006 a 2021
Autor(es): RIBEIRO, Fernanda Menezes Sampaio
Palavras-chave: Neoplasias do Colo do Útero
Mortalidade
Prevenção Primária
Saúde Pública
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: Os cânceres de colo e corpo do útero são dois dos mais frequentes na população feminina, muitas vezes sendo causados pela infecção por Papiloma Vírus Humano (HPV). Ainda que existam formas de prevenção primária, com a vacinação para HPV, e secundária, com o rastreio para câncer do colo do útero, estas enfrentam problemas como um público-alvo restrito e um rastreio oportunístico, o que implica em uma grande quantidade de mulheres que ainda vão a óbito por esses cânceres. Objetivo: Analisar a tendência de mortalidade por câncer de útero na Bahia no período entre 2006 e 2021. Metodologia: Estudo descritivo observacional de série temporal, com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), disponibilizados pela Secretária de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). A população do estudo foi constituída por todos os óbitos que tiveram como causa básica o câncer do colo do útero ou do corpo do útero e outras regiões não especificadas com idade maior ou igual a 20 anos. As variáveis foram: número de óbitos, macrorregião de residência, faixa etária, raça/cor, escolaridade e estado civil. Foram calculados os Coeficientes de Mortalidade e realizada uma regressão linear simples para verificar a tendência temporal. Resultados: Foram registrados 9.109 óbitos no período, sendo a maior concentração de óbitos no ano de 2020, com 679 óbitos, e 41,53% ocorreram em mulheres declaradas solteiras. Os óbitos de mulheres com nenhuma escolaridade, 1-3 anos de estudo e com escolaridade ignorada apresentaram proporções semelhantes, 22,71%, 23% e 23,71%, respectivamente. A faixa etária mais acometida foi de 50 a 59 anos (20,79%). O coeficiente de mortalidade evidenciou um maior risco de morte com o aumento da faixa etária. A maior parte dos óbitos ocorreu em mulheres pardas (61,23%). Conclusão: O estudo demonstrou que os cânceres de útero seguem como um problema de saúde pública no estado da Bahia, sendo visto um aumento do risco de morrer por ano analisado. Ainda, foi visto que o risco de óbito aumenta com a faixa etária e estes se concentraram em mulheres com baixa escolaridade, solteiras e pardas. Dessa maneira, é necessário reavaliar as ações de vacinação e rastreio no estado, para que as mulheres mais acometidas possam ser rastreadas precocemente.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6912
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