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dc.contributor.authorMARQUES, Daniel Fernandes Silva-
dc.date.accessioned2023-07-04T11:04:19Z-
dc.date.available2023-07-04T11:04:19Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6906-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é um importante problema de saúde pública que causa prejuízos em diversos níveis, implicando tanto na saúde individual das vítimas, como possui repercussões no funcionamento da coletividade. No Brasil, a incidência de internações hospitalares anuais decorrentes de TCE causa preocupações em diversos âmbitos da sociedade, de modo que causa altas taxas de morbimortalidade e responde por perdas de produtividade e prejuízos financeiros. Além disso, o TCE possui íntima correlação com questões sociais e culturais, como hábitos de vida e violência urbana, de modo que a alteração da dinâmica social consequente à pandemia do COVID-19 pode ter refletido em mudanças nos padrões de ocorrência desse tipo de trauma. Dessa maneira, o atual trabalho busca compreender os reflexos da pandemia de COVID-19 no comportamento dos casos de TCE e as suas consequências no ambiente hospitalar de emergência. Objetivo: Avaliar comparativamente o perfil clínico-epidemiológico de adultos vítimas de TCE admitidos em unidade hospitalar antes e durante a pandemia do COVID19. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter longitudinal do tipo coorte retrospectiva com os respectivos dados coletados através do sistema de prontuários do Hospital do Subúrbio (HS), em Salvador, Bahia. A amostra foi constituída por indivíduos maiores de 18 anos admitidos no período entre 2019 e 2021 devido a TCE. Dividiu-se a amostra em dois grupos tendo referência o início da pandemia do COVID-19 (grupo pré-pandemia e grupo durante a pandemia). Realizou-se diversas comparações estatísticas referentes tanto aos dados clínicos-epidemiológicos, quanto aqueles referentes a conduta instituída e desfecho resultante. Resultados: Foram incluídos no estudo um número de 307 pacientes, sendo 177 pertencentes ao grupo pré-pandemia, e 130 ao grupo pandemia. Houve diferença significativa entre os grupos em três variáveis. Houve uma redução no número de internamentos durante a pandemia, com predomínio do sexo masculino, porém com aumento da proporção de vítimas mulheres. As quedas e os acidentes com transporte continuaram a ser as maiores causas de TCE, enquanto a proporção de casos graves aumentou, apesar da manutenção no número absoluto de vítimas graves em relação ao período pré-pandemia. Somado a isso, a quantidade de vítimas internadas em unidades de tratamento intensivo aumento na pandemia, porém sem alteração na taxa de mortalidade. Conclusão: O trabalho em questão buscou descrever e comparar o padrão clínico epidemiológico das vítimas de TCE. Conclui-se, portanto, que a pandemia do COVID-19 impactou em diversos aspectos, como no volume de atendimentos, na dinâmica de assistência, além de relacionar-se a mudança no padrão de causas e gravidade do trauma.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTrauma cranioencefálicopt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.titleAvaliação comparativa do perfil clínico-epidemiológico entre vítimas adultas de traumatismo cranioencefálico admitidas em um hospital de salvador no contexto da pandemia de covid-19pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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