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Título: O movimento antivacina e a aceitação vacinal frente à pandemia da covid-19 entre os anos de 2020 e 2022: uma revisão integrativa
Autor(es): PITON, Bruna Caetano
Palavras-chave: COVID-19
Imunização
Movimento antivacina
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: Em 1796 a primeira vacina contra a varíola foi desenvolvida pelo médico e cientista inglês Edward Jenner. Com o início da aplicação dos imunizantes, surgiu o movimento antivacina tendo como objetivo contestar essa nova descoberta científica e seus benefícios para a saúde da população. Com o passar das épocas esse movimento tem crescido e se fortalecido sobretudo nas últimas décadas. Mesmo diante da pandemia do SARS-CoV-2, com seu impacto devastador e milhares de mortes em todo o mundo, os antivaxxers ainda recorrem ao anticientificismo e ao negacionismo para influenciar a hesitação/rejeição vacinal, embora, a vacinação contra a COVID-19 tenha se mostrado eficiente na proteção da vida humana e no controle epidemiológico de uma doença de tamanha repercussão. Objetivo: Analisar a influência do movimento antivacina sobre a aceitação vacinal frente à pandemia da COVID-19 entre os anos de 2020 e 2022. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As bases de dados utilizadas para a busca dos artigos foram PubMed/NCBI e MEDLINE/BVS, através dos operadores lógicos “COVID-19”, “Immunization” e “Anti-vaccine moviment”. A qualidade dos artigos foi analisada por meio dos instrumentos Mixed Methods Appraisal Tool- MMAT® e Standards for Reporting Qualitative Research- SRQR®. Os critérios de inclusão foram artigos científicos em formato eletrônico na íntegra, de acesso livre pela internet, publicados no período de janeiro de 2020 a junho de 2022, em periódicos nas línguas inglesa ou espanhola, de natureza qualitativa ou mista (estudos que utilizam métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa), sem restrição quanto à faixa etária dos indivíduos utilizados nos estudos levantados. Resultados: A amostra foi constituída por 10 artigos, sendo 6 artigos de natureza qualitativo e 4 artigos mistos, possuindo publicações de diversos países. Após a análise foi observado que existe uma importante relação entre o movimento antivacina e as redes sociais, que são o principal instrumento de disseminação de teorias da conspiração contra os imunizantes, fato nitidamente notado durante a pandemia da COVID-19, assim como aspectos individuais dos sujeitos, sendo exemplo as experiências passadas com a imunização e a relação com os profissionais da área de saúde, além dos fatores socioculturais das diferentes sociedades. Considerações finais: Foi possível notar que a influência do movimento antivacina sobre a aceitação vacinal frente à pandemia da COVID-19 é um tema complexo e que está ligado a diversos fatores de âmbito individual e coletivo da sociedade, tendo as redes sociais como grande influenciadora na tomada de decisões dos indivíduos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6896
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