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Título: Pré-natal como fator protetor para prematuridade na gestação de adolescentes
Autor(es): Araujo, Thais Silva de
Palavras-chave: Pré-natal
Prematuridade
Gravidez na adolescência
Baixo peso ao nascer
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A assistência pré-natal representa um conjunto de medidas que visa proporcionar à gestante a manutenção saudável da gravidez, de modo a reduzir os riscos para a gestante e para o recém-nascido. Para tanto, o ideal é que ocorram no mínimo, seis consultas pré-natais, já que existem estudos que indicam que, a assistência pré-natal adequada, durante todo o período gestacional, é um fator que interfere na incidência de complicações na adolescência. Objetivo: Analisar a relação de prematuridade em gestantes adolescentes com a frequência das consultas de prénatal. Metodologia: Estudo descritivo, observacional, realizado por meio da utilização de dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC. Analisou-se os dados dos partos ocorridos na Bahia entre 2011 e 2019. As variáveis do estudo foram: idade da mãe, instrução da mãe, número de consultas de pré-natal, duração da gestação, peso do recém-nascido ao nascer, índice de APGAR no 5º minuto e presença de anomalia congênita no recém-nascido. Os dados foram registrados sob a forma de gráficos ou tabelas, através do programa Excel. As variáveis quantitativas e qualitativas (categóricas) foram apresentadas em números absolutos (n) e em frequência (%). Resultados: No período de 2011 a 2019 foram encontradas 1.708.533 puérperas na Bahia, sendo 336.977 adolescentes. Observou-se um menor número de consultas pré-natais em gestantes adolescentes (54%) quando comparadas às adultas (40%). Ao comparar os desfechos neonatais entre adolescentes e adultas, notou-se que nas gestações de adolescentes houve maior prevalência de baixo peso ao nascer (9,6%) quando comparadas às adultas (8%). Quanto à prematuridade, verificou-se que 14% dos partos em adolescentes aconteceram com menos de 37 semanas, comparados aos 11% em adultas. Com relação ao índice de APGAR no 5º minuto e a presença de anomalia congênita não houve diferença significante entre as duas faixas etárias apresentadas. Quando comparadas às adultas, as adolescentes apresentaram maiores proporções de baixa escolaridade. Conclusão: As adolescentes enquanto faixa etária se apresentam como fator de risco para prematuridade e baixo peso ao nascer e esse fator de risco é diminuído quando há acompanhamento pré-natal adequado.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6874
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