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Título : Enquadramentos e Decisões Médicas: Avaliação da Presença do Efeito Framing no Cotidiano Clínico
Autor : Simões, Pedro Rocha
Palabras clave : Enquadramento psicológico
Heurística
Cognição
Tomada de decisão clínica
Fecha de publicación : 2022
Resumen : INTRODUÇÃO: O viés de enquadramento consiste na influência que a maneira de apresentar uma determinada informação exerce no processo de tomada de decisão. Pouco se sabe sobre a presença deste viés e sua capacidade de influenciar condutas médicas em diferentes cenários da prática clínica diária. OBJETIVO: Avaliar a presença do efeito framing no raciocínio médico em situações do cotidiano clínico. METODOLOGIA: Em desenho de estudo transversal, médicos residentes e especialistas de um hospital terciário foram randomizados em dois grupos para responder um formulário online entre Janeiro e Fevereiro de 2022. Duas situações clínicas hipotéticas foram elaboradas: a primeira abordando a mortalidade em pacientes pós cirurgia de revascularização do miocárdio e a segunda tratando sobre o risco de injúria renal aguda após administração de contraste durante intervenções coronarianas percutâneas (ICP). Informações referentes às duas questões foram enquadradas de maneiras distintas: positiva para um grupo, ressaltando os ganhos da conduta, e negativa para o outro, ressaltando suas perdas. A partir disso, os participantes deveriam informar se indicariam a conduta apresentada em questão, bem como quantificar sua tendência em tomar tal decisão. A análise estatística baseou-se em comparar as proporções das indicações e as médias das tendências entre os dois grupos. RESULTADOS: 61 participantes foram incluídos, idade mediana 28 anos (IIQ 27-30), mediana tempo de formado 03 anos (IIQ 2-5), 69% sexo feminino, 69% médicos residentes, 31% especialistas, cuja predominante foi clínica médica. Na primeira questão, não houve diferença nas proporções de indicações do procedimento entre os grupos com enquadramento positivo (91%) e negativo (93%) (p = 0,78). Assim como as médias das tendências em se realizar a intervenção não apresentaram diferença significante entre estes, 84% ± 26%, comparado a 88% ± 21%, (p = 0,49). Na segunda questão, não houve diferença significativa na proporção de indicações nos grupos, 76% no primeiro e 68% no segundo grupo, (p = 0,49), expostos ao enquadramento negativo e positivo respectivamente. Já a média do grupo 01: 74% ± 25,6 não foi diferente estatisticamente quando comparada a 66% ± 28 (p = 0,22) no grupo 02. CONCLUSÃO: Em situações que simulam o cotidiano da prática clínica, não foi possível documentar a presença do efeito framing.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6850
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