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dc.contributor.authorSantos, Marllus Roberto Cunha dos-
dc.date.accessioned2023-06-26T14:09:45Z-
dc.date.available2023-06-26T14:09:45Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6843-
dc.description.abstractIntrodução: O fenômeno de ancoragem tem sido explorado em distintas áreas, como na economia. Na medicina, contudo, é incerta a magnitude com que a heurística de ancoragem impacta na tomada decisória. Objetivo: Testar a hipótese de que o fenômeno de ancoragem exerce influência significativa no pensamento médico em situações cotidianas da prática clínica. Metodologia: Em desenho de estudo transversal, acadêmicos de medicina, médicos residentes e especialistas de um hospital terciário responderam a um questionário online em janeiro de 2022. Os participantes foram alocados em quatro grupos, sendo o estudo realizado em dois momentos. Num primeiro momento, dois grupos de calibração (N=50 e N=23) foram necessários para se obter os valores das duas âncoras - alta e baixa. Posteriormente, o restante dos participantes (N=63) foi randomizado em dois grupos, em que se avaliou a estimação de um valor perante cada uma das âncoras obtidas, através de dois cenários clínicos. No cenário 1, solicitamos que os médicos estimassem o grau de oclusão coronariana diante de coronariografia. O segundo cenário exigiu que o médico estimasse a probabilidade diagnóstica de apendicite aguda diante de caso clínico duvidoso. Resultados: O grupo de calibração foi composto por 73 participantes e 63 médicos compuseram os grupos submetidos às âncoras altas ou baixas. A amostra de calibração apresentou estimativa mediana de 40% e 70% para as perguntas 1 e 2, respectivamente. Dentre os médicos, 69,8% eram residentes e 30,1%, especialistas. O tempo de formação mediano (intervalo interquartil [IIQ]) foi de 3 anos (2- 5). No primeiro cenário clínico, a mediana dos escores transformados dos grupos submetidos às âncoras alta e baixa foram, respectivamente, de 62,5% e 48,9% (P=0,03). O índice de ancoragem geral foi de 0,24, sendo maior quando avaliado para a âncora alta em relação à âncora baixa (0,5 e 0,22, nessa ordem). Para o segundo cenário, a mediana dos escores transformados foi de 75,9% e 41,6% (P=0,007). O índice de ancoragem geral foi de 0,86, equivalendo a 0,79 e 0,91 para as âncoras alta e baixa. O valor estimado mostrou-se associado à âncora fornecida na pergunta 1 (P=0,001) e na pergunta 2 (P=0,009). Não foi demonstrada correlação significativa entre o grau de confiança e as estimativas feitas, tampouco entre as estimativas e o grau de especialização médica. Conclusão: A exposição a âncoras molda significativamente o pensamento médico quando de sua tomada decisória.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHeurísticapt_BR
dc.subjectCogniçãopt_BR
dc.subjectTomada de Decisão Clínicapt_BR
dc.titleEfeito da heurística de ancoragem no processo decisório médico: balanço entre intuição e racionalidadept_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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