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Título: Qualidade de vida em idosos com insônia comórbida a apneia obstrutiva do sono
Autor(es): Freitas, Maria Clara Souza de
Palavras-chave: Idosos
Distúrbios do sono
Qualidade de vida
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: Os indivíduos com insônia comórbida a apneia obstrutiva do sono (COMISA) tendem a se apresentar com queixas quanto a quantidade, duração e qualidade do sono, resultando em sofrimento e impacto na qualidade de vida. Idosos são acometidas por doenças e agravos crônicos não transmissíveis - estados permanentes ou de longa permanência - que requerem acompanhamento constante, pois, em razão da sua natureza, não têm cura. Objetivo primário: Avaliar qualidade de vida em idosos com insônia comórbida a apneia obstrutiva do sono. Objetivo secundário: Avaliar frequência da insônia comórbida a apneia obstrutiva do sono em idosos. Método: Foram incluídos nesse estudo 101 indivíduos com idade maior ou igual a 65 anos, não institucionalizados, residentes em Salvador-BA e submetidos ao distanciamento social durante a pandemia do COVID-19. A coleta de dados foi realizada online ou por telefone. Foram excluídos idosos com limitações à participação na pesquisa ou que não tenham respondido todos os questionários aplicados. Instrumentos de avaliação: Questionário sociodemográfico; Índice de Pittsburgh (PSQI); Escala de Epworth; Questionário de WHOQOL-BREF. Esse estudo faz parte de um estudo maior onde foi definido como primeira etapa a avaliação dos idosos com idade maior ou igual a 65 anos e, fizemos um paralelo com o período imediato pósisolamento social da pandemia Covid-19 nessa população, momento que estávamos vivendo durante a coleta de dados. Resultados: Na classificação descrita, tem-se 36 (35,6%) pacientes sem distúrbios do sono, 12 (11,9%) pacientes com distúrbio respiratório do sono (DRS), sem outros distúrbios do sono, 34 (33,7%) pacientes com insônia, sem outros distúrbios do sono e 19 (18,8%) pacientes com insônia comórbida ao DRS (COMISA). Sobre idade, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. A média da idade foi 74,7 ± 7 anos. A média do IMC do grupo foi de 27,55 ± 5,34, havendo diferença estatisticamente significante entre os grupos sem distúrbio do sono vs COMISA (25,5±3,5 vs 31±6,1; p=0,015). Ao comparar o escore final de Pittsburgh, foi observada diferença significante entre os grupos sem distúrbio do sono vs COMISA [4,0 (3,0-6,8) vs 10,0 (6,0-11,0)] e entre os grupos sem distúrbio do sono vs insônia [4,0 (3,0-6,8) vs 8,0 (5,0-9,0)]. O escore final da escala de Epworth demonstrou diferença significativa entre os grupos sem distúrbio do sono vs COMISA [5,0 (3,0-6,8) vs 11,0 (4,0-16,0)] e sem distúrbio do sono vs distúrbio respiratório do sono [5,0 (3,0-6,8) vs 9,0 (7,3-13,0)]. Ao avaliar a qualidade de vida entre os grupos sem distúrbio do sono, DRS, insônia e COMISA, foi observado que os indivíduos do grupo COMISA apresentaram comprometimento estatisticamente significante nos domínios I, II, IV e média de resultado do questionário WHOQOL-BREF, quando comparados aos indivíduos sem distúrbios do sono. Conclusão: Através do presente estudo, foi possível observar que 64,4% dos indivíduos apresentaram distúrbios do sono. Além disso, observamos que, a qualidade de vida entre os grupos teve maior comprometimento entre os indivíduos do grupo COMISA, especialmente nos domínios físico, psicológico, meio ambiente e média de resultado do questionário WHOQOLBREF, quando comparados aos indivíduos sem distúrbios do sono.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6835
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