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Título : Uso empírico de antibioticoterapia em pacientes com Covid 19 grave
Autor : Silva, Luciana Santana da
Palabras clave : Infecção por coronavírus
Terapia intensiva
Antibióticos
Fecha de publicación : 2022
Resumen : Introdução: A antibioticoterapia empírica pacientes em COVID 19 grave que não possuíam infecção bacteriana confirmada por cultura foi proposta como tratamento para a infecção por SARS-CoV-2 na primeira onda da pandemia. Seu uso, porém, pode estar associado a maior resistência bacteriana sem benefício aparente para o tratamento da infecção por SARS-CoV-2. Objetivos: Descrever a frequência de pacientes com COVID 19 grave que foram tratados com antibióticos na admissão em unidade de terapia intensiva de um hospital terciário. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo com coleta de dados retrospectiva envolvendo pacientes internados na UTI de um hospital terciário. A amostra incluiu pacientes diagnosticados com COVID 19 grave que foram internados na UTI em 2020. O instrumento de coleta de dados foi uma ficha preenchida com base no prontuário eletrônico. Os dados foram armazenados em um banco de dados no Excel e analisados no SPSS. O teste de Qui quadrado foi realizado para comparar variáveis qualitativas e o teste Mann Whitney para comparar medianas. O projeto foi aprovado pelo CEP do Hospital Português, sob parecer nº 4.769.404, em 11 de junho de 2021. Resultados: Dos 259 pacientes identificados com COVID 19 grave, 83,39% utilizaram antibióticos em até 24 horas da admissão na UTI. Dos 216 pacientes que foram tratados com antibióticos, 30,55% realizaram coleta de cultura antes de iniciar a terapia com antibióticos e 15,15% apresentaram resultado positivo. O uso de antibióticos para tratamento de pacientes com COVID 19 grave comparado com o grupo que não usou demonstrou apresentou diferença estatisticamente significante (p – valor < 0,0001). Conclusão: A frequência da prescrição de antibióticos como terapia empírica para o tratamento da COVID 19 foi alta, porém, o grupo que recebeu antibióticos em até 24 horas da admissão na UTI, não se observou menor mortalidade e menor tempo de internamento em relação ao grupo que não fez uso desse medicamento.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6821
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