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Título: Frequência de vertigem em pacientes com enxaqueca
Autor(es): Santos, Lana Pereira Pinto Costa
Palavras-chave: Cefaleia
Enxaqueca
Vertigem
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: a migrânea, ou enxaqueca, é uma cefaleia primária incapacitante que causa prejuízo socioeconômico e pessoal aos seus portadores. A migrânea e a tontura associadas afetam cerca de 3,2% da população geral e essa associação tem como principal causa a migrânea vestibular (MV), doença ainda muito subdiagnosticada, carecendo de estudos que afirmem seu quadro clínico, diagnóstico diferencial e impacto na população. Objetivo: descrever a frequência de vertigem em pacientes com migrânea. Metodologia: trata-se de um estudo transversal descritivo que incluiu pacientes com migrânea provenientes do Projeto Livre de Enxaqueca da EscolaFarmácia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Os pacientes responderam a um formulário online com questionário sociodemográfico, clínico e Escala Visual Analógica (EVA). Na análise estatística, os dados qualitativos foram descritos em frequências simples e relativas, e os dados quantitativos foram descritos com medidas de tendência central. Resultados: 50 pacientes responderam ao questionário. Destes, 88% eram do sexo feminino e a média de idade foi 43,46 anos (dp = 13,4) anos. Em relação às características da enxaqueca, 50% dos pacientes relataram ocorrer mais de 4 vezes no mês, 64% a classificaram como intensa e 62% alegaram durar cinco ou mais horas por dia. Quanto aos sintomas associados, houve predomínio da aura visual (70%) e náusea (90%). Em relação à vertigem associada à migrânea, 44% sentem vertigem durante as crises, sendo que 50% referiram que esta associação ocorre menos de uma vez no mês. Sobre a ocorrência de desequilíbrio e/ou instabilidade postural associados à enxaqueca, 66% dos pacientes confirmaram a presença desses sintomas. Quanto à menstruação, 36% da amostra afirmou que sua enxaqueca tem relação com a menstruação, mas 34% negaram essa mesma relação entre migrânea e vertigem. Acerca das comorbidades psiquiátricas, 72% da amostra referiu sofrer de ansiedade/depressão e 60% graduaram a dor entre 9 e 10 de acordo com a EVA. Conclusão: dos sintomas cócleovestibulares associados à enxaqueca, a vertigem é o mais prevalente.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6806
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