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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6801
Título: | Perfil da taxa de mortalidade materna por hemorragia pós-parto. Brasil. 2010 - 2020 |
Autor(es): | Carvalho, Juliana Bastos |
Palavras-chave: | Hemorragia Pós-parto Taxa de mortalidade Estudo ecológico Regiões geográficas Brasil Mortalidade materna |
Data do documento: | 2022 |
Resumo: | Introdução: A hemorragia pós-parto (HPP) é uma perda sanguínea materna excessiva após o nascimento da criança e pode apresentar diversas causas, sendo considerada uma causa de morte materna evitável, uma vez que diversos protocolos já existem, para mitigar essa patologia, como a administração de ocitocina na terceira fase do parto. Quanto à sua epidemiologia, essa patologia representa 19% de todas os óbitos maternos por hemorragia no mundo. Já no Brasil, sua prevalência foi de 12,5% em 2010, sendo um relevante problema de saúde pública. Apesar dessa grande relevância epidemiológica para que estratégias sejam monitoradas e traçadas para o controle do problema, há uma lacuna na literatura quanto às taxas de mortalidade para a HPP no Brasil, suas regiões geográficas, além do perfil epidemiológico das mulheres que sofrem com essa condição. Objetivo: Analisar a taxa de mortalidade materna por Hemorragia Pós-parto em mulheres entre 15 e 49 anos de idade no Brasil, nos anos de 2010 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, ecológico, que utilizou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os dados incluem mulheres entre 15 e 49 anos de idade, residentes no Brasil, que foram à óbito no período do estudo. Resultados: No período entre 2010 e 2020, no Brasil, foram registrados 1.123 óbitos por HPP em mulheres de 15 a 49 anos de idade. Os óbitos predominaram dentre a faixa etária de 25 a 34 anos, em mulheres pardas e da região sudeste e nordeste. Além disso, percebeu-se uma liderança da região norte, em relação à taxa de mortalidade (12,95/ 100.000 mulheres), seguida pela região centro-oeste (7,94/ 100.000 mulheres). Conclusão: observou-se uma tendência crescente da taxa mortalidade no Brasil, principalmente nas taxas das regiões norte e centro-oeste. É preciso se atentar para as necessidades dessa população, principalmente das mulheres dentro da faixa etária de 25 a 34 anos, pardas e residentes nas regiões norte e centrooeste, em que a mortalidade por HPP prevaleceu. Sugerem-se maiores investigações para identificar os fatores associados com o aumento de mortalidade. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6801 |
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