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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6774
Título : | Prevalência de excesso de peso em crianças e adolescentes com anemia falciforme: uma revisão sistemática com metanálise |
Autor : | PAZ, Ananda Silva da |
Palabras clave : | Anemia falciforme Sobrepeso Obesidade Prevalência |
Fecha de publicación : | 2022 |
Resumen : | Introdução: A anemia falciforme tem grande impacto no estado nutricional de crianças e adolescentes. Classicamente associada a déficits antropométricos como a desnutrição e a baixa estatura. Observa-se uma crescente prevalência de excesso de peso nessa população, que depende da interação da fisiopatologia da doença com o ambiente socioeconômico e avanços terapêuticos em que está inserida. Objetivo: Descrever a prevalência de excesso de peso em crianças e adolescentes com anemia falciforme, na literatura mundial, nos últimos 30 anos, segundo nível socioeconômico dos países, curva populacional de referência e indicador antropométrico utilizado. populacional. Método: revisão sistemática com metabolize, guiada pelas orientações da Cochrane, utilizando as bases de dados PubMed/MEDLINE, Web of Science, Scopus, Embase, Cochrane Library, LILACS e Scielo. Os artigos foram avaliados em duplicata, de modo independente por dois revisores, incluindo-se aqueles que expressavam a prevalência isolada de excesso de peso para crianças e adolescentes com anemia falciforme. Os países foram classificados de acordo com a renda segundo os dados do Banco Mundial. A análise de viés foi realizada pelo instrumento AHRQ. Resultados: Dos 2063 encontrados na busca, 84 foram rastreados para o presente estudo, 58 avaliados para elegibilidade e 20 foram incluídos na síntese quantitiva. A prevalência global agrupada de excesso de peso encontrada foi de 5,1% (IC95%, 2,7% - 7,8%), significativamente superior nos países de alta renda, cerca de 4 vezes maior, comparados ao de renda média-baixa. Na década de 1990 a 1999 não foram encontrados registros de excesso de peso, enquanto na década de 2000 a 2009, a prevalência foi de 6,6% e, entre 2010 e 2019 foi de 5,8%. Na análise da sensibilidade segundo indicador, o IMC/idade representou uma prevalência agrupada global de 6,7% (IC95%: 4,1% - 9,7%). As prevalências observadas não diferiram entre as curvas populacionais da OMS e do NCHS/CDC, sem heterogeneidade entre elas (p=0,956). Conclusão: Os estudos revelam uma prevalência de excesso de peso progressiva nas últimas décadas, com destaque para os números em países de renda alta (8,9% versus 1,9%). A prevalência global agrupada no indicador IMC/idade foi maior que a geral e abrange na maioria estudos mais recentes (5,1% versus 6,7%). Houve uma concentração dos estudos na última década avaliada. |
URI : | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6774 |
Aparece en las colecciones: | Medicina |
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