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Title: Riscos para o psiquismo infantil derivados da exposição às telas na pandemia covid-19: uma revisão integrativa
Authors: Fadigas, Ana Clara da Silva
Keywords: Tempo de tela
Desenvolvimento infantil
Exposição digital
Atraso cognitivo
Revisão integrativa
Riscos
Issue Date: 2022
Abstract: INTRODUÇÃO.A exposição digital tem se inserido cada vez mais na rotina infantil de forma precoce. A Sociedade Brasileira de Pediatria(1) e a American Academy of Pediatrics (2) já demonstraram através de estudos e guidelines, os riscos do uso inadequado das tecnologias midiáticas, com consequente necessidade de normatização e conscientização acerca do uso para crianças de 0-2 anos e > 6 anos(3) O estado da arte acerca dessa problemática revela que , o excesso de exposição digital em crianças abaixo dos 2 anos pode causar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, nas habilidades de interação sociais e também na qualidade do sono (4), além disso, na primeira infância ( 0-6 anos) também foram demonstradas associações entre uso maior que 2 horas de tela e alterações comportamentais, distorções de autoimagem e atraso no desenvolvimento cognitivo(1,5,6). Com isso, é importante ressaltar as reflexões acerca desse tema, pois, entende-se que na fase da primeira infância ( 0 – 6 anos ) a criança está em pleno potencial de desenvolvimento cortical e plasticidade para aprendizagem(10), podendo a tecnologia atuar de modo a reduzir ou atrasar as habilidades necessárias ao amadurecimento saudável(1).OBJETIVO: Avaliar os riscos ao psiquismo infantil consequentes da exposição às telas no contexto da pandemia COVID-19. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa (1–4) a fim de ampliar os conhecimentos sobre o tema. As buscas nas bases de dados foram feitas em: NCBI/PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e The Cochrane Library, utilizando as combinações das seguintes palavras chave “screen time”, “development” e “child”. Além disso, a qualidade dos estudos foi avaliada pela ferramenta STROBE. Os critérios de inclusão foram: ambos os sexos; Idade: 0 – 7 anos de idade/ primeira infância; se a população alvo apresenta ou não dificuldades no desenvolvimento cognitivo e/ou aprendizado da linguagem; estudos do período de 2010–2021; estudos observacionais do tipo transversais e coorte; os critérios de exclusão foram : estudos que relacionassem uma patologia específica ou comorbidades como diabetes, câncer, obesidade; se o desfecho circunscreve a associação direta entre atividade física e/ou sedentarismo com o tempo de tela; se o desfecho circunscreve manifestações neurológicas advindas do uso de telas; se o desfecho circunscreve os fatores ambientais como :condições socioeconômicas, acesso à educação. RESULTADOS: Foram encontradas associações negativas quanto ao tempo de tela prolongado em crianças sem intervenção parental e desenvolvimento sociocognitivo; também foram encontradas associações positivas e/ou menos danosas quanto à exposição a tela conjunta a participação parental consciente. CONCLUSÃO: Os indícios são sugestivos de associações negativas quanto à exposição excessiva às telas entre crianças na primeira infância e tonificam a necessidade da divulgação das medidas adotadas pelas entidades de saúde como alternativas para estratégias parentais positivas.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6769
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