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dc.contributor.authorSalles, Guilherme Pedral Sampaio-
dc.date.accessioned2023-06-19T10:03:48Z-
dc.date.available2023-06-19T10:03:48Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6756-
dc.description.abstractIntrodução: A COVID-19 aparenta ter sua gravidade influenciada por algumas comorbidades, como hipertensão e diabetes, o que aumenta as chances de um internamento em UTI e do uso de ventilação mecânica invasiva. Desse modo, a caracterização dos pacientes, com infecção pelo SARS-CoV-2, que fizeram uso de tal procedimento é necessária, uma vez que os dados disponíveis na literatura são principalmente de fontes estrangeiras e a assistência a esses indivíduos pode ser aprimorada. Objetivo: Traçar o perfil clínico de pacientes com COVID-19 admitidos em unidade de tratamento intensivo que foram submetidos à ventilação mecânica invasiva e correlacionar o uso de ventilação mecânica invasiva à mortalidade. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo, retrospectivo com pacientes maiores de 18 anos admitidos nas Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Português, no período de 1º de março a 31 de dezembro de 2020, com diagnóstico confirmado de COVID-19 através do exame de RT-PCR e que foram submetidos à ventilação mecânica invasiva. Pacientes com permanência na UTI menor que 24 horas foram excluídos da pesquisa. Resultados: No período do estudo, 143 pacientes com COVID-19 e internados na UTI do Hospital Português, Salvador, Bahia, foram submetidos a ventilação mecânica invasiva (VMI). Grupo esse predominantemente idoso (idade média de 70 anos), do sexo masculino (54%), de etnia parda (76,9%), com convênio como vínculo na admissão (89,5%) e com alta frequência de hipertensos (71,3%), diabéticos (46,9%) e obesos (32,2%). Quando comparados os exames laboratoriais à admissão desse grupo com aquele que não precisou de VMI, houve diferença estatística nos leucócitos (pacientes em VMI: 11933,4 (±6758)mm³ vs. Pacientes sem VMI: 10011(±5485,6)/mm³; p=0,012), linfócitos (pacientes em VMI: 775,6 (±649,5)/mm³ vs. Pacientes sem VMI: 1097,6(±672,4)/mm³; p<0,001), ureia (pacientes em VMI: 82,5 (±68,8)mg/dL vs. Pacientes sem VMI: 61,5(±47,9)mg/dL; p=0,004) e relação pO2/FIO2 (pacientes em VMI: 217,2 (±188) vs. Pacientes sem VMI: 344,3(±232,9)/mm³; p<0,001). Mortalidades em pacientes com e sem VMI foram de 69% e 8,6% respectivamente e cerca de 55% dos pacientes precisaram ser submetidos a VMI. O tempo médio de VMI foi de 18,7 dias e a frequência de traqueostomia foi de 29,4% dos pacientes em VMI. Conclusão: Os pacientes submetidos a VMI eram, em sua maioria, idosos, homens, pardos, com convênio como vínculo na admissão, com alta frequência de hipertensos, diabéticos e obesos. Houve diferença estatística na análise dos leucócitos, linfócitos, ureia e relação pO2/FIO2 e a mortalidade do grupo com ventilação invasiva foi cerca de oito vezes maior do que naquele sem.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectVentilação Mecânicapt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectUTIpt_BR
dc.titlePerfil clínico de pacientes com covid-19 grave submetidos à ventilação mecânica invasiva em um hospital terciário de Salvador-Bahiapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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