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Título: Frequência de acidente vascular encefálico em pacientes com covid-19 grave de um hospital de salvador: um estudo retrospectivo
Autor(es): FIUZA, Amanda de Almeida
Palavras-chave: Infecção por Coronavírus
Acidente vascular encefálico
Terapia intensiva
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: O vírus SARS-CoV-2 é o agente causador da COVID-19, doença responsável pela pandemia de grande impacto mundial iniciada em 2020. Ademais, o esse vírus tem um certo neurotropismo. Desse modo, o AVE é uma das possíveis complicações do paciente com COVID-19 grave. Sabe-se que essa doença cerebrovascular é a segunda principal causa de morte no mundo e é uma importante causa de incapacidade Objetivos: Avaliar a frequência de AVE isquêmico e hemorrágico em pacientes com COVID-19 grave na UTI de um hospital terciário de Salvador, caracterizar clinicamente e determinar os desfechos: tempo de internamento e mortalidade desses pacientes e comparar os desfechos dos pacientes que desenvolveram AVE com os que não apresentaram o quadro. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo retrospectivo envolvendo pacientes admitidos nas UTI do Hospital Português no período de 1º de março a 31 de dezembro de 2020 com diagnóstico confirmado de COVID-19. A amostra é de conveniência. Os dados foram coletados dos prontuários eletrônicos e registrados em uma ficha previamente elaborada. Foi realizado o teste Qui Quadrado e Teste Exato de Fisher para comparação de categorias de variáveis qualitativas e o teste Mann-Whitney para variáveis quantitativas. A significância estatística foi previamente definida como p <0,05. O projeto desse estudo foi aprovado pelo CEP do Hospital Português, sib parecer nº 4.769.404, em 11 de julho de 2021. Resultados: Frequência de 2,7% de pacientes com COVID-grave e AVE. Destes, 71,4% tinham HAS, a média de idade foi de 72,43 anos e de D-dímero foi de 3.116,67 µg/L. A mediana de tempo de internamento hospitalar foi de 21 dias e a mortalidade de 42,9%. Não houve diferença significativa de mortalidade e tempo de internamento entre os pacientes que tiveram e não tiveram AVE. Conclusão: Frequência de pacientes graves com COVID-19 que desenvolveram AVE foi de 2,7%. Ocorre predominantemente, em pacientes mais velhos e com HAS, cardiopatias e doenças cerebrovasculares prévias e com níveis elevados de D-dímero. A mortalidade e tempo de internamento é semelhante entre os pacientes que tiveram e os que não tiveram AVE.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6750
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