Enxerto de conjunto para resolução estética em área de implante ósseo integrado: relato de caso

Abstract

Agenesia é definida como sendo a falta do desenvolvimento congênito dos dentes. A prevalência da ausência do incisivo lateral superior é da ordem de 2%, sendo o terceiro dente mais acometido. Os implantes dentais têm se tornado uma importante opção terapêutica para reabilitação de edentulismo unitário em área anterior. O sucesso dessa técnica depende, não somente da osseointegração mas também de adequado volume de tecido mole, proporcionando assim, um sorriso harmonioso. O emprego do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (ETCS) associado ao implante torna-se substancial quando ocorre a perda de tecidos mole e/ou ósseo para o aumento da espessura gengival e correção dos defeitos estéticos. O objetivo deste trabalho é relatar o uso de ETCS para corrigir defeito estético ao redor de implante unitário previamente instalado, ressaltando detalhes técnicos cirúrgicos e protéticos que contribuíram para a resolução do caso. Paciente do gênero feminino, 23 anos, reabilitou ausência da unidade 2.2, decorrente de agenesia dental, com implante osseointegrável e enxerto ósseo. Após dois anos, a paciente relatou queixa estética decorrente de deficiência de espessura de tecido mole ao redor do implante. Foi, então, planejado o uso ETCS para tratar o defeito peri-implantar. Após proservação de 18 meses, a paciente demonstra satisfação com o resultado alcançado. Portanto, o uso de implante dental combinado como ETCS demonstra ser uma opção adequada para tratar a agenesia de um incisivo lateral superior, alinhando função e estética.