Sedação leve e moderada em odontologia: indicações e riscos

Abstract

Introdução: O medo e a ansiedade são fatores que provocam uma resposta comportamental e emocional de ameaça ao paciente. Em alguns casos, como o aumento do nervosismo e/ou da perturbação emocional, se faz necessária a aplicação de substâncias sedativas, com o intuito de trazer conforto aos pacientes mais vulneráveis ao atendimento. Objetivo: Apresentar aspectos da sedação consciente na odontologia, indicações, riscos, efeitos colaterais e cuidados adicionais necessários para uma correta administração do fármaco com margem de segurança e boa eficácia no procedimento. Metodologia: Revisão de literatura discutida, composta por artigos científicos de plataformas eletrônica e estudos empíricos, utilizando as bases de dados Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), livros, aplicando as seguintes palavras chaves: Sedação Consciente; Assistência Ambulatorial; Receptores de GABA-A; Ansiedade ao Tratamento Odontológico, consultadas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Revisão de literatura: A legislação garante ao profissional da odontologia o direito de realizar o procedimento odontológico sob sedação desde que esteja devidamente habilitado. Os tipos de sedação leve e moderada mais utilizadas na odontologia são a inalatória com o óxido nitroso e a medicamentosa com o uso dos benzodiazepínicos, por via de administração oral ou intranasal. Considerações: Observa-se um bom desempenho clínico com o condicionamento do paciente, porém alternativas farmacológicas podem estar associadas para o controle do comportamento.