Relação intermaxilar na confecção da placa miorrelaxante: revisão de literatura

Abstract

Objetivo: Através de levantamentos bibliográficos, este trabalho busca analisar os principais conceitos anatômicos e ortopédicos, a fim de determinar qual a relação intermaxilar ideal a observar durante alterações da dimensão vertical a partir da placa miorrelaxante. Metodologia: Revisão de literatura de artigos disponíveis nas plataformas Pubmed, Google Acadêmico, Scielo e BvSalud, além da literatura clássica, que abordam os seguintes temas: oclusão, dimensão vertical, relação cêntrica e placa miorrelaxante nos idiomas português e inglês. Resultados: Ao final da pesquisa, o resultado da busca indica que as placas miorrelaxantes alteram, ainda que de forma temporária, a dimensão vertical de oclusão. Sendo assim, considerando que dentre os objetivos a serem atingidos com a utilização das placas, o conforto do paciente é um dos mais importantes, faz-se necessário que o aumento da DVO contribua para este objetivo. Promovendo maior relaxamento muscular e estabilidade oclusal através do assentamento condilar em RC, descrito como uma posição fisiológica superoanterior contra a eminência, onde as forças oclusais irão convergir para estruturas avasculares e sem inervação, eliminando sintomatologia dolorosa ou desconforto, além de promover o relaxamento muscular. Uma placa oclusal feita corretamente é efetiva na remissão dos sintomas. Considerações finais: A relação cêntrica é a posição ideal para alteração da dimensão vertical através da placa miorrelaxante.