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dc.contributor.advisorCorreia, Luís Cláudio Lemos-
dc.contributor.authorOliveira, Antonio Carlos Cerqueira-
dc.date.accessioned2022-09-01T11:11:39Z-
dc.date.available2022-09-01T11:11:39Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6120-
dc.description.abstractAdequada avaliação pré-operatória em cirurgias eletivas tem relação com o desfecho do tratamento cirúrgico. Por outro lado, não há comprovação de que diagnósticos provenientes da realização de exames complementares levem a condutas verdadeiramente protetoras. Este é o caso do rastreamento da doença arterial coronariana (DAC), uma condição prevalente e em boa parte das vezes silenciosa. Embora esta conduta seja uma prática usual entre cardiologistas, não sabemos o quanto anestesiologistas promovem este overuse. Objetivos: (1) Descrever a frequência de investigação inapropriada de DAC obstrutiva induzida por avaliação pré-operatória em indivíduos sem sintomas cardiovasculares, candidatos a cirurgias não cardíacas de pequeno e médio portes; (2) Identificar fatores predisponentes desta conduta. Métodos: Avaliação retrospectiva de prontuários dos serviços de anestesiologia de dois hospitais, sendo um privado e outro público universitário. Foram triados pacientes submetidos à consulta pré-anestésica entre maio de 2015 e maio de 2016, sendo incluídos aqueles assintomáticos, com capacidade funcional no mínimo moderada (≥ 04 equivalentes metabólicos) e clinicamente compensados quanto às doenças pré-existentes. Resultados: Foram estudados 778 pacientes, a m é d i a d e i d a d e f o i d e 47 ± 16 anos, sendo 63% mulheres. Em 60% dos casos a cirurgia foi de médio porte e a distribuição entre hospitais público e privado foi equilibrada. Investigação de doença arterial coronária ocorreu em apenas 2,7% dos casos (Intervalo de Confiança [IC] de 95%: 1,7%– 4,1%), sendo 91% destas solicitações mediadas por consultas cardiológicas oriundas da avaliação pré-operatória. Fatores associados (P<0,05) à investigação de DAC foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) (67% vs. 30%), diabetes mellitus (33% vs. 10%), doença sistêmica moderada (ASA III) (29% vs. 8,1%), interconsulta cardiológica (91% vs. 15%), diagnóstico prévio de DAC (9,5% vs. 2,4%) e internação em hospital privado (71% vs. 47%). Em análise multivariada, os preditores independentes da investigação foram hospital privado (Odds Ratio [OR]: 3,9; IC95%: 1,3–11,0), ASA III (OR: 5,3; IC95%: 1,7–16,2) e HAS (OR: 3,8; IC95%: 1,5–9,8). Conclusão: No cenário da avaliação pré-anestésica, é baixa a frequência de solicitação inapropriada de investigação de DAC em indivíduos assintomáticos, sem doenças sistêmicas descompensadas. Embora infrequente, o fenômeno é mais comum no cenário privado, em pacientes com pior estado de saúde, sendo usualmentemediado por interconsulta cardiológica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Medicina e Saúde Humanapt_BR
dc.publisher.initialsEBMSPpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectPeríodo pré-operatóriopt_BR
dc.subjectCuidados perioperatóriospt_BR
dc.subjectTestes diagnósticos de rotinapt_BR
dc.subjectProcedimentos cirúrgicos eletivospt_BR
dc.subjectAnestesiologiapt_BR
dc.titleInvestigação inapropriada de doença coronariana obstrutiva em avaliações pré-operatórias para cirurgias não cardíacaspt_BR
dc.typetesept_BR
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