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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/56
Título: | Doenças e variações anatômicas confundidas com abuso sexual infantil - estudo descritivo |
Autor(es): | Barroso Júnior, Ubirajara de Oliveira Alcântara-Jones, Daysi Maria de Cruz, Constança Margarida Sampaio Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lordêlo Silva, Welington dos Santos |
Palavras-chave: | Maus-tratos infantis Violência sexual Erros de diagnóstico |
Data do documento: | 2012 |
Editor: | Escola de Medicina e Saúde Pública |
Resumo: | Médicos que atendem crianças devem estar capacitados para o reconhecimento de achados físicos que podem ser confundidos com abuso sexual, pois um equívoco diagnóstico pode ter efeito catastrófico para todos os envolvidos. Objetivo: Descrever as doenças e variações anatômicas confundidas com abuso sexual em crianças. Métodos: Estudo descritivo com dados secundários das doenças e variações anatômicas confundidos com abuso sexual. Foram estudados os laudos de crianças menores de 12 anos periciadas no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues entre 2005 a 2010 por suspeita de abuso sexual baseada em queixa ou alteração ano-genital, sem relato de abuso sexual no histórico da perícia. O critério utilizado para identificar os casos foi a conclusão do medico legista no laudo. Resultados: Foram encontrados 410 casos em que não havia relato ou testemunho de abuso sexual no histórico. Neste grupo, em 31 casos (7,6%) a conclusão do laudo identificou uma doença ou variação anatômica como causa do sintoma ou alteração ano-genital que gerou a suspeita de abuso sexual. A idade média nos casos confundidos com abuso foi três anos (DP ±2,0), e 30 casos (97%) eram meninas. Foram encontrados 16 casos de Prolapso uretral (52%). As outras condições médicas identificadas incluíram sinéquia de ninfas, neoplasia vaginal, dermatites, variação anatômica, doença de Crohn, enterobíase, corpo estranho vaginal, fenda perineal e infecção urinária. Conclusão: O achado de doenças ou variação anatômica confundidas com abuso sexual em 7,6% das crianças com queixa ou alteração ano-genital, sem relato de abuso no histórico, reforça a necessidade dos pediatras estarem capacitados para reconhecer as condições médicas que podem mimetizar abuso sexual. Em especial, prolapso uretral que representou 52% dos casos de equivoco. |
URI: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/56 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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