Fontes de luz empregadas no clareamento dental: uma revisão de literatura

Abstract

Diante da valorização da cultura estética, o clareamento dental tem sido um dos tratamentos mais procurados na clínica odontológica. Trata-se de um procedimento conservador e não invasivo, indicado para pacientes com pigmentação por causas intrínsecas ou extrínsecas, realizado quando o meio bucal está adequado encontra-se sem doença periodontal e dentária. Dentre as técnicas, o clareamento de consultório tem sido amplamente realizado e compreende a utilização de peróxidos em altas concentrações e aplicação ou não de fontes de luz, diferentemente da outra técnica conhecida como clareamento caseiro. Ao longo da história do clareamento dental observa-se a associação da aplicação de fontes de luz no clareamento em consultório como: lâmpadas halógenas, lâmpadas de arco de plasma, lasers, fontes híbridas LEDs azuis e, mais recentemente, o LED violeta, última geração de LEDs que surge como uma proposta promissora. O presente trabalho realiza uma revisão de literatura com o objetivo de historiar sobre as fontes de luz empregadas no clareamento dental, visando esclarecer os mecanismos envolvidos no processo e desmistificar assim o marketing equivocado que o associa às fontes de luz, especialmente ao laser, para a ocorrência da mudança de cor na estrutura dentária.