Avaliação de três métodos na determinação do biotipo gengival na região anterior da maxila

Abstract

O biotipo tecidual ao redor de implantes pode ser classificado como fino ou espesso. Estes biotipos estão associados a diferentes características clínicas podendo resultar em comportamentos divergentes pós-tratamento com implantes. O biotipo gengival espesso está relacionado com menores índices de complicações estéticas, como a recessão, e maior estabilidade óssea. Desta forma, o diagnóstico do biotipo tecidual durante a fase de planejamento deverá ser inserido na rotina clínica, devendo ser selecionado um método de diagnóstico eficaz, reprodutível, pouco oneroso e pouco invasivo. A partir de um correto diagnóstico, existe a possibilidade da conversão do biotipo fino para espesso através de técnicas cirúrgicas de manejo do tecido mole e da prótese. Portanto, o diagnóstico e a conversão de biotipos finos poderão resultar em maior previsibilidade estético-funcional das reabilitações implantossuportadas. O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão de literatura demonstrando o impacto do biotipo gengival na composição estética e funcional das reabilitações com implantes na região anterior da maxila.