O desafio do bruxismo no desempenho dos materiais empregados em prótese fixa

Abstract

A maior parte do desenvolvimento dos tumores malignos é de origem epitelial, e o mais frequente para o câncer de boca é o carcinoma de células escamosas (CEC), do qual se deve ter conhecimento dos fatores extrínsecos e intrínsecos que podem ser relevantes no desenvolvimento das lesões précancerígenas. O diagnóstico desse tipo de câncer é realizado com exames clínicos, histopatológicos e de imagem. Desse modo, o objetivo do presente trabalho é abordar sobre o tratamento do câncer bucal através da radioterapia, identificando diferentes técnicas de emprego da radiação e estabelecendo medidas que auxiliam no controle dos feixes de radiação diante da patologia exposta. Foi realizado busca de artigos publicados entre os anos de 1996 e 2020 na base de dados LiLacs, PubMed, utilizando termos como “radioterapia”, “câncer bucal”. A realização da radioterapia para o câncer bucal pode ser feita de forma adjuvante ou neoadjuvante fornecendo radiação por teleterapia através de técnicas conhecidas como Radioterapia Convencional, Radioterapia Conformacional e a Radioterapia Modulada por Intensidade. Apesar de a radioterapia ser capaz de eliminar as células tumorais, podem surgir na cavidade oral anormalidades induzidas por radiação e estas podem ser minimizadas pelo controle da distribuição da dose de radiação, além da proteção significativa dos tecidos saudáveis adjacentes através do uso de dispositivos intraorais, contribuindo na melhora da qualidade de vida do paciente.