Avaliação comparativa em escala visual analógica da estabilidade de cor marrom, azul e verde em íris de próteses oculares

Abstract

A íris artificial é a estrutura da prótese ocular responsável pela sua naturalidade e estética facial. A cor das próteses oculares, correspondentes à íris e a esclera, desafiam os reabilitadores mesmo com materiais e métodos já documentados na literatura. As técnicas mais utilizadas são pintura e impressão fotográfica, mas ambas, apresentam vida útil questionável. O aperfeiçoamento e a difusão dos conhecimentos inerentes a esses procedimentos e sua longevidade, são uma busca constante, justificadas pelo aumento dos defeitos craniofaciais congênitos ou resultados de cirurgias oncológicas. Este trabalho avaliou a estabilidade das cores marrom, azul e verde de íris de próteses oculares através da escala visual analógica, quando expostas a métodos químicos de higienização: G1: Hipoclorito; G2: Clorexidina. Foram confeccionadas sessenta amostras (com n=10) em íris pré-fabricadas de resina termopolimerizável nº 1. As amostras foram divididas nas cores marrom, verde e azul com pintura manual à base de tinta acrílica. Cada amostra foi selada com cianoacrilato e polímero e após 24 horas, foram interpretadas através da escala visual analógica, antes e após os métodos químicos de higienização. Os resultados obtidos da análise estatística pelo teste Exato de Fisher, concluem que não houve correlação entre os métodos de desinfecção e alteração de cor independentemente da solução utilizada. Dos métodos utilizados, ambos podem ser indicados na desinfecção de iris de próteses bucomaxilofaciais