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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCorreia, Luís Cláudio-
dc.contributor.refereesDias, Cristiane Maria Carvalho Costa-
dc.contributor.refereesPetto, Jefferson-
dc.contributor.refereesRabelo, Márcia Maria Noya-
dc.contributor.refereesMartinez, Bruto Prata-
dc.contributor.refereesReis, Helena França Correia dos-
dc.contributor.authorViana, Patricia Alcântara Doval de Carvalho-
dc.date.accessioned2019-12-05T13:10:08Z-
dc.date.available2019-12-05T13:10:08Z-
dc.date.issued2018-11-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3913-
dc.description.abstractFundamento: A mobilidade é um fator fundamental para a recuperação funcional dos pacientes após a cirurgia cardíaca. Com o objetivo de promover o retorno mais rápido para as atividades laborais e sociais do paciente e reduzir o período de internação tem-se estimulado precocemente a mobilização e a saída do leito. No entando, a compreensão sobre os fatores que influenciam nessa mobilidade e a comprovação de intervenções que implementem o desempenho físico logo após o procedimento operatório ainda são escassas. Objetivos: objetivo (1) explorar a hipótese de que a utilização de cicloergômetro na fisioterapia incrementa o desempenho físico de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, durante a mobilização precoce em UTI; objetivo (2) descrever a resposta hemodinâmica ao estresse gravitacional em pacientes submetidos a cirugia cardíaca; objetivo (3) identificar potenciais determinantes de recuperação da mobilidade física em pacientes submetidos a cirugia cardíaca. Métodos: Objetivo (1) ensaio clínico randomizado envolvendo pacientes submetidos a cirurgia cardíaca valvar e/ou revascularização miocárdica no período de junho a dezembro de 2016. Foram excluídos pacientes em ventilação mecânica acima de 12h, com Hb ≤8 mg/dl ou com instabilidade hemodinâmica. Após a cirurgia, os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo cicloergômetro e grupo controle. Ambos os grupos foram envolvidos na análise da resposta incremental do cicloergômetro, onde o mesmo foi empregado, sem imposição de carga, em membros superiores e inferiores, enquanto os pacientes permaneciam na unidade de terapia intensiva (UTI). O desempenho físico foi avaliado pela velocidade de marcha, obtida após a alta da UTI, mensurada por um avaliador cego. Objetivos (2 e 3) para atender os objetivos descritivos de identificar os determinantes da mobilidade (através do número de passos) e da resposta hemodinâmica ao estresse gravitacional foram analisadas as respostas dos pacientes do grupo controle, onde foi aplicado o tratamento usual (exercício ativo assistido). Em se considerando este um estudo exploratório e preliminar, como forma de otimizar a potencial geração de hipótese para eficácia, optou-se pela análise por protocolo, excluindo os pacientes que não completaram os exercícios. Resultados: duzentos e doze pacientes foram randomizados, no entanto 23 foram excluídos e não foram avaliados para os desfechos (análise por protocolo), sendo, por fim comparado, 87 pacientes no grupo cicloergômetro e 102 no grupo controle. Em relação ao objetivo (1): a medida de velocidade de marcha não apresentou diferença entre os grupos (0,44 ± 0,23 versus 0,47 ± 0,21 m/s; p = 0,34). Os resultados do objetivo (2) mostraram que alterações mínimas foram encontradas nas frequências cardíaca (de 85,8±12,7bpm, para 92,7±15,5bpm; p ≤ 0,001) e respiratória (de 18,3±4,7ipm, para 20,3±4,4 ipm, com p=0,02), quando analisado seus valores de variação de decúbito dorsal para sedestação e ortostase. As demais variáveis não tiveram mudança. Para objetivo (3) a mediana do número de passos foi de 738 (185 – 1557) passos nos três dias antes da alta, sendo maior entre os homens 478 (134 – 841) passos versus 946 (235,25 – 1733), p=0,04) além de apresentar correlação inversa com o tempo de internamento na terapia intensiva (r = -0,3 / p = 0,02). Conclusão: o ensaio clínico de caráter exploratório não sugere que o cicloergômetro incrementa a eficácia da fisioterapia na recuperação do desempenho físico de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca; a sedestação e ortostase não promovem estresse hemodinâmico durante fisioterapia realizada em UTI; e, o pós operatório prolongado em terapia intensiva é fator negativo, enquanto sexo masculino parece favorecer a recuperação funcional de pacientes submetidos ao insulto de cirurgia cardíaca.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.programMedicina e Saúde Humanapt_BR
dc.publisher.departamentEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.initialsEBMSPpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectCuidados críticos. Mobilização precoce. Reabilitação. Terapia por exercício.pt_BR
dc.titleRecuperação da capacidade física após insulto da cirurgia cardíaca: estratégias e determinantespt_BR
dc.typetesept_BR
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