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Título: Caracterização do pré e pós operatório de crianças e adolescentes com doença falciforme e colelitíase submetidos a colescistectomia por videolaparoscopia
Autor(es): Boa Sorte, Ney
Machado, Ana Paula de Souza Lobo
Fonseca, Silvana Fahel da
Sousa, Ariane Sampaio
Teixeira, Cândida Penna
Palavras-chave: Anemia falciforme. Doença falciforme colelitíase. Colescistectomia laparoscópica. Pediatria.
Data do documento: 16-Out-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Objetivo: estudar as características clínicas, laboratoriais e cirúrgicas nos períodos pré e pós-operatório a colecistectomia videolaparoscópica em crianças e adolescentes com doença falciforme (DF). Metodologia: Foi realizado um estudo observacional, longitudinal, retrospectivo no serviço de cirurgia pediátrica de um hospital filantrópico, situado na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. O período de estudo correspondeu a Janeiro de 2011 a Janeiro de 2017. A coleta de dados efetuada entre março e outubro de 2017. Foram incluídas todas as crianças e adolescentes até 19 anos, que tinham doença falciforme (DF) e colelitíase internadas para a realização de colecistectomia por videolaparoscopia. O instrumento utilizado para a pesquisa foi um formulário, no qual foram incluídas as informações necessárias, além dos dados laboratoriais e exames de imagem. Foram consideradas complicações a ocorrência de óbito, admissão na UTI, uso de oxigênio após queda da saturação para menos que 90% (hipóxia), infecção, transfusão sanguínea, crises vaso-oclusivas, entre outras. Resultados: Foram avaliadas 47 crianças e adolescentes; 89,4% dos pacientes eram sintomáticos, sendo que dor era o sintoma principal. Todos os pacientes tinham ultrassonografia (USG) no préoperatório que mostrava, na sua maioria, múltiplos cálculos. Pacientes com hemoglobina (Hb) menor que 10mg/dl foram submetidos a transfusão. Complicações pós-operatórias foram descritas em 25,5% dos pacientes, sendo que hipóxia foi a mais comum. Nenhum óbito foi registrado. Os tempos cirúrgicos e de recuperação anestésica foram similares entre os grupos que tiveram ou não tiveram complicações, bem como os volumes infundidos entre os dois grupos. Conclusões: O presente estudo mostrou que a utilização da técnica videolaparoscópica, associada ao manejo adequado dos pacientes portadores de doença falciforme (DF) resultou em baixa frequência de complicações pós-operatórias graves. As complicações foram predominantemente relacionadas ao uso de oxigênio pósoperatório. Logo, o tratamento cirúrgico (colecistectomia videolaparoscópica) mostrou-se seguro e com baixo risco de complicações, devendo ser o método de escolha.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3902
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