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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCorreia, Luís Cláudio Lemos-
dc.contributor.refereesMenezes, Marta Silva-
dc.contributor.refereesLadeia, Ana Marice Teixeira-
dc.contributor.refereesAguiar, Carolina Villa Nova-
dc.contributor.refereesDaltro, Mônica Ramos-
dc.contributor.authorQueiroz, Luiz Alberto Cravo Pinto de-
dc.date.accessioned2019-11-27T17:55:21Z-
dc.date.available2019-11-27T17:55:21Z-
dc.date.issued2018-10-25-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3886-
dc.description.abstractFUNDAMENTO: Em até 50% dos pacientes com dor torácica não se identifica uma causa da dor, podendo a mesma ser relacionada a aspectos psicossomáticos. Ao mesmo tempo, existem mecanismos plausíveis para o papel do estresse psicológico como gatilho na instabilização de placas ateroscleróticas, justificando uma possível causalidade entre raiva e afetos negativos com síndrome coronariana aguda (SCA). OBJETIVOS: Primário- Explorar a hipótese de que raiva e afetos negativos predisponham à instabilidade coronariana como precursor da dor torácica aguda. Secundário- Explorar a hipótese de que raiva e afetos negativos predisponham à dor torácica aguda sem justificativa anatômica. MÉTODOS: Estudo de caso-controle, com amostras selecionadas a partir de pacientes consecutivamente internados por dor torácica aguda entre agosto de 2016 e abril de 2017. No primeiro dia de internamento, pacientes foram submetidos a entrevista parametrizada, para mensuração de escala de estado de raiva, traço de raiva (STAXI-2) e afetos negativos (PANAS). Objetivo primário- Casos foram definidos pela confirmação de doença coronariana obstrutiva (≥ 70% na coronariografia e controles foram definidos pela confirmação de causa não coronariana (pericardite, embolia pulmonar, dissecção de aorta, pneumonia ou gastrointestinal). Objetivo secundário- Casos foram definidos pelo afastamento do diagnóstico de doença coronariana e de outras doenças causadoras de dor torácica aguda e os controles foram definidos pela confirmação de causa não coronariana (pericardite, embolia pulmonar, dissecção de aorta, pneumonia ou gastrointestinal). RESULTADOS: Objetivo primário- Durante o período do estudo foram selecionados consecutivamente 55 casos e 17 controles, sendo casos com maior idade (63 ± 15 vs. 53 ± 19) e maior prevalência de sexo masculino (63,6% vs. 47%). No grupo de casos, traço de raiva apresentou uma mediana de 18 (IIQ 18-26), comparável a 15 (IIQ14-22), no grupo controle, P = 0,53. Estado de raiva apresentou mediana de 16 (IIQ15-25), no grupo caso, semelhante a 16 (IIQ16-18), no grupo controle (P = 0,9). Da mesma forma, não houve diferença entre os grupos, quanto a afetos negativos, mediana de 17 (IIQ 12-25) no grupo caso, comparado a 17 (IIQ 15-21), no grupo controle, P = 0,97. Houve necessidade de ajuste para traço de raiva (p=0,69) e estado de raiva (p=0,74), para as variáveis de confusão idade, AVC prévio, tabagismo, diabetes, dislipidemia e uso de estatina. Para afeto negativo, houve necessidade de ajuste para as covariáveis dislipidemia e diabetes, p=0,48. Objetivo secundário- Durante os dez meses do estudo, 86 pacientes foram admitidos por dor torácica aguda, sendo 55 definidos como Síndrome coronariana aguda e excluídos do estudo. Após serem investigados, 14 foram estabelecidos como Dor Torácica de origem Indeterminada (Casos), idades de 49,5 ± 9,5% 50% masculinos e 17 pacientes receberam outros diagnósticos (controles), idade 53 ± 19%; 47% masculinos. No grupo de casos, Traço de Raiva apresentou mediana de 18 (IIQ14-26), comparável a 15 (IIQ 14 a 22), grupo controle (p=0,49). Estado de raiva apresentou mediana de 16 (IIQ15-25) e 16 (IIQ16-18), respectivamente (P = 0,9). Da mesma, forma afetos negativos apresentaram resultados semelhantes entre os dois grupos, mediana de 17 (IIQ12-25) versus 17 (IIQ15-21) P = 0,92. CONCLUSÕES: Não houve diferenças nas médias de Estado de Raiva, Traço de Raiva e Afetos Negativos entre os grupos de Dor indeterminada e pacientes com dor de origem determinada. Também não houve evidência de que raiva ou afetos negativos predispõem a síndrome coronariana aguda como causa da dor torácica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.programMedicina e Saúde Humanapt_BR
dc.publisher.departamentEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.initialsEBMSPpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectRaiva. Emoções. Dor torácica. Afeto negativo. Síndrome coronariana aguda. Doença arterial coronariana.pt_BR
dc.titleEstudo exploratório da relação entre raiva e afetos negativos com dor torácica agudapt_BR
dc.typetesept_BR
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