Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3885
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Camelier, Aquiles Assunção | - |
dc.contributor.referees | Daltro, Mônica Ramos | - |
dc.contributor.referees | Aguiar, Carolina Villa Nova | - |
dc.contributor.referees | Aleluia, Iêda Maria Barbosa | - |
dc.contributor.referees | Castro, Martha Moreira Cavalcante | - |
dc.contributor.referees | Neves, Margarida Celia Lima Costa | - |
dc.contributor.author | Nascimento, Ubton José Argolo | - |
dc.date.accessioned | 2019-11-27T17:49:43Z | - |
dc.date.available | 2019-11-27T17:49:43Z | - |
dc.date.issued | 2018-11-27 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3885 | - |
dc.description.abstract | A expectativa de vida de um indivíduo fumante é 25% menor que a de um não fumante. Com as projeções sobre produção e consumo de cigarros em todo o mundo, o número de mortes poderá chegar a oito milhões, em 2030. Este estudo buscou analisar o programa de tratamento ao tabagismo desenvolvido no ambulatório docente-assistencial da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Para tanto, foram realizados três artigos: no primeiro estudo, foi realizado um estudo descritivo do perfil sociodemográfico e clínico dos sujeitos que buscaram tratamento para o tabagismo na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, nos últimos seis anos. Foram analisados dados de 244 sujeitos que buscaram tratamento. A idade média das pessoas que procuram o serviço está em torno de 53,55 anos (10,93), mulheres (66%), solteiros (38%), com escolaridade no ensino médio completo (37%) e ativamente trabalhando (50%). Destes, 41% tratam de distúrbios de ansiedade, enquanto 27% de depressão. Iniciaram o fumar com 17,4 anos, tempo médio de uso de 37 anos e carga tabágica de 36 maços/ano. O sentimento de tristeza foi um dos mais prevalentes gatilhos para o inicio do hábito de fumar (82 %) e do uso de bebidas alcoólicas (86%). Este estudo indica a necessidade de mapeamento criterioso das variáveis de maior prevalência no momento da admissão ao tratamento. O segundo estudo buscou as associações entre histórias de maus-tratos na infância e o nível de dependência à nicotina nos tabagistas em tratamento. Esse estudo fez-se necessário diante das dificuldades encontradas por alguns tabagistas ao entrarem em abstinência e a manterem diante das adversidades da vida cotidiana. Foram avaliados 34 sujeitos com idade de 58,06 ± 11,4, majoritariamente do sexo feminino (67,6%) e escolaridade predominante de ensino médio completo (34,4%). As histórias de maus-tratos na infância foram classificadas como moderadas para fraca e, o grau da dependência à nicotina, leve. Foram encontradas correlações positivas e moderadas entre o grau de dependência ou perfil de gravidade da dependência e as categorias de maus-tratos, abuso físico (r=0,455) e negligência física (r=0,365). O craving fator 2 correlacionou-se com negligência física (r= 0,343), ambos com p < 0,05. Conclusão: as categorias de maus-tratos na infância, abuso físico e negligência física, apresentaram correlação positiva e moderada com capacidade preditiva ao craving e ao grau de dependência à nicotina nos tabagistas em tratamento de reposição de nicotina. O terceiro estudo avaliou o papel do grupo de apoio ao tratamento de reposição de nicotina, o qual é realizado nas bases humanista, socioafetiva e sociopsicodramática, nas perspectivas dos usuários e dos discentes de graduação na disciplina da grade Saúde Comunitária. Os sujeitos dessa pesquisa foram 11 estudantes da graduação que participavam dos encontros de grupo e sete usuários do serviço em tratamento. Foram realizadas duas sessões de grupo focal transcritas e foi utilizado material de registro de campo feito pelos estudantes ao longo do tratamento. O material transcrito foi analisado segundo orientação da análise de conteúdo. Ficou evidenciado que o grupo de apoio ao tratamento em bases humanistas constituiu-se como local de acolhimento e trocas intersubjetivas potencializadoras das mudanças comportamentais e sustentação do tratamento. Para os estudantes, o desenvolvimento da sensibilidade e a escuta atenciosa foram citadas como fundantes no papel de profissional de saúde. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública | pt_BR |
dc.publisher.program | Medicina e Saúde Humana | pt_BR |
dc.publisher.departament | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública | pt_BR |
dc.publisher.initials | EBMSP | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.rights | acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Tabagismo. Psicoterapia de grupo. Nicotina. Tratamento. Humanismo. Intersubjetividade. Maus-tratos na infância | pt_BR |
dc.title | Programa de tratamento da dependência de nicotina: caracterização, análise das associações entre histórias de maus-tratos na infância, dependência e uso de práticas humanistas em grupo de apoio | pt_BR |
dc.type | tese | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Ubton José Argolo Nascimento.pdf | 7,9 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.