Avaliação da estabilidade de cor marrom em íris de próteses oculares: Efeito de duas técnicas e do envelhecimento acelerado

Abstract

A íris artificial é a estrutura da prótese ocular responsável pela sua naturalidade e estética. O aperfeiçoamento das técnicas e a difusão dos conhecimentos inerentes a esses procedimentos e sua longevidade, são uma busca constante, justificada pelo aumento dos defeitos craniofaciais, resultados de cirurgias oncológicas ou perdas traumáticas. A cor das próteses oculares correspondentes à íris e a esclera, desafiam os reabilitadores mesmo com materiais e métodos já documentados na literatura. As técnicas mais relatadas são a pintura manual e a impressão fotográfica, mas ambas, apresentam vida útil questionável. Este trabalho avaliou a estabilidade da cor marrom de íris de próteses oculares, comparando as técnicas de confecção após a selagem final e o envelhecimento por luz infravermelha e termociclagem. Foram confeccionadas 40 amostras a partir de calotas pré-fabricadas. As amostras foram divididas em G1: 20 amostras com pintura manual à base de tinta acrílica e G2: 20 amostras pelo método fotográfico, digitalizado em programa Adobe Photoshop 7.0 e impressão a laser em papel fotográfico, obtidos das cores pintadas. Cada amostra foi interpretada, com escala visual analógica, antes e após os envelhecimentos. Observou-se que a estabilidade da cor marrom foi significante na técnica de pintura quando comparada a técnica de impressão, independente do tratamento submetido.