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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/371
Título : | Fatores Associados ao Óbito de Recém-Nascidos após Correção de Atresia de Esôfago |
Autor : | Bispo, Tânia Christiane Ferreira Moreira, Licia Maria Oliveira Oliveira, Patrícia Ribeiro de Boa Sorte, Ney Cristian Amaral Mello, Manuela Fernandes de Almeida |
Palabras clave : | Atresia Esofágica Fístula Esofágica Recém-nascido Morte Complicações Pós-operatórias |
Fecha de publicación : | 2016 |
Editorial : | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumen : | Introdução: Com os avanços no cuidado intensivo neonatal e no manejo cirúrgico, a sobrevida dos pacientes com atresia de esôfago (AE) foi melhorada ao longo dos anos, alcançando 85-90% em países em desenvolvimento e valores superiores a 95% em países desenvolvidos. Essa patologia traz repercussões para a saúde, mesmo após o reparo cirúrgico, a curto e longo prazo. Objetivo: Descrever a frequência de óbitos dos RN após correção cirúrgica de AE atendidos em um hospital público de referência da cidade de Salvador –Ba e identificar fatores potencialmente associados ao número de óbitos. Métodos: Estudo longitudinal e retrospectivo da ocorrência de óbitos e fatores associados, no pós-operatório precoce de recém-nascidos submetidos ao reparo cirúrgico de AE, entre janeiro de 2012 e outubro de 2014. Para a análise de fatores potencialmente associados ao óbito, foi utilizado o teste exato de Fisher para variáveis categóricas, e o teste t de student para amostras independentes, para as variáveis contínuas. O risco de óbito, segundo as variáveis dicotômicas, foi avaliado através do cálculo do risco relativo e de seus respectivos intervalos de confiança a 95%. A ocorrência de óbitos segundo o tempo após a cirurgia foi apresentada através do gráfico de sobrevivência de Kaplan-Meyer. Resultados: Foram incluídos no estudo 22 pacientes, porém, 1 foi excluído por falta de informações no prontuário. A frequência de óbito foi de 38,1%. Os RN pré-termo tiveram um risco 6 vezes maior de falecer que os RN a termo (IC95%: 1,6 – 22,42), peso ao nascer abaixo de 2.500g aumentou o risco de óbito em 4 vezes (IC95%: 1,42 – 12,19). Complicações respiratórias no período pós-operatório estavam presentes em 57,1% dos RN, sendo mais comum a pneumonia (23,8%), seguida por atelectasia (19%), 2 RN apresentaram mais de uma complicação. 57,1% dos RN nasceram na cidade de Salvador, sendo que 7 partos (33,3%) aconteceram no hospital de referência. A média de idade do RN no dia da admissão nessa unidade hospitalar foi de 3,0 (±3,1) dias. A maioria dos neonatos da amostra era a termo (66,7%), do sexo feminino (57,1%) e com peso de nascimento acima de 2.500g (71,4%). Em 85,7% dos casos o diagnóstico foi realizado após o nascimento e a AE foi classificada como Tipo C de Gross. O reparo cirúrgico aconteceu com uma média de idade de 7,7 (±3,6) dias. A pneumonia no período pré-operatório foi observada em 8 (38,1%) RN. Outra anomalia congênita esteve associada em 47,6% dos pacientes e 6 destes apresentaram mais de uma anomalia. A maioria dos RN não necessitou de ventilação mecânica no período pré-operatório (52,4%). No período pós-operatório, o tempo médio de ventilação mecânica foi de 10,3 (±12,6) dias. As complicações cirúrgicas puderam ser observadas em 57,1% dos casos, sendo a mais comum a deiscência da anastomose (52,4%). Sepse foi constatada em 11 pacientes (52,4%). O tempo médio de internação, na referida unidade hospitalar, foi de 36,1 (±29,3) dias. Conclusão: O óbito ocorreu em 38,1% dos pacientes, sendo que prematuridade e peso ao nascimento foram fatores que influenciaram significativamente o número de óbitos. |
URI : | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/371 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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