Práticas integrativas complementares na atenção básica à saúde mental

Abstract

Tendo como objetivo identificar na linha do tempo, de que maneira as Práticas Integrativas se incorporam na Atenção Básica, atrelada a Saúde Mental e Promoção da Saúde. Foi realizada, uma revisão sistemática de literatura tendo como base, os bancos de dados Capes, Bireme, Medline e Scielo com as palavras chaves: Práticas Integrativas, Atenção Básica, Saúde Mental, Promoção da Saúde. De acordo com a Saúde Coletiva e o Sistema Único de Saúde, fundamentado com os seus princípios: Universalidade, Integralidade e Equidade no qual se estrutura o mesmo. Dando ênfase a Atenção Básica, ela é o caminho principal de abertura para se ter acesso ao SUS, “mas não a única”, e se expande no seu âmbito individual e coletivo, portanto tem por objetivo desenvolver uma atenção integral que passe a promover autonomia nos usuários e nos determinantes em Saúde Coletiva.As Práticas Integrativas Complementares (PICs), passaram por um percurso de crescente legitimação que ocasionou a valorizar os recursos não biomédicos, relativo ao processo de (saúde, doença, cura, dentre outros) através de recursos terapêuticos que favorecem o pluralismo médico no Brasil. O estudo busca uma concepção histórica, seguindo a evolução do pensamento até chegar a inclusão de novos profissionais devido a criação do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) apoiando a Estratégia de Saúde da Família (ESF), com propósito de estender a abrangência e afinalidade das ações da Atenção Básica. Dentro desse novo modelo se implanta uma equipe multiprofissional e interdisciplinar no qual se insere o profissional de Educação Física dentre outros. Portanto, todo o trabalho realizado baseia-se nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e nas Políticas Nacionais de Atenção Básica e de Promoção da Saúde