As barreiras para mobilização precoce do paciente crítico internado em unidade de terapia intensiva. Uma revisão da literatura

Abstract

Há evidências crescentes que demonstram que a mobilização progressiva precoce de pacientes na unidade de terapia intensiva (UTI) é segura, com baixas taxas de eventos adversos e com efeitos positivos sobre a capacidade funcional dos pacientes, além de possibilitar a redução no tempo de permanência na UTI. Embora existam evidências positivas e benéficas sobre a retirada precoce do leito de pacientes críticos internados em UTI, pode-se observar a presença de inúmeras barreiras que impedem a mobilização destes. O objetivo do presente estudo é identificar na literatura as barreiras que impedem os fisioterapeutas de mobilizar precocemente os pacientes críticos internados na UTI. Trata-se de uma revisão da literatura realizada através da pesquisa nas bases de dados Medline e Lilacs. Para compor a revisão foram utilizados estudos que abordavam as barreiras para a mobilização precoce. Estas barreiras incluem fatores relacionados a aspectos fisiológicos dos pacientes tais como instabilidade hemodinâmica, presença de tubo endotraqueal, além da utilização da sedação. Pode-se concluir com os estudos realizados, que existem barreiras à mobilização precoce, porém, prevalece uma série de crenças limitadoras que levam a não mobilização do paciente crítico no leito