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Título: Variação hemodinâmica após uso do cicloergômetro em pessoas submetidas à cirurgia cardíaca
Título(s) alternativo(s): Revista da Sociedade Brasileira de Cardiologia/ 30º Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia
Autor(es): Viana, Patrícia Alcântara Doval de Carvalho
Moura, Marcela Araújo de
Correia, Larissa Santana
Lordello, Gleide Glicia Gama
Rosier, Gabriela Lago
Palavras-chave: Exercício Aeróbico; Cirurgia Cardíaca; Pressão Arterial.
Data do documento: 2-Mai-2018
Resumo: Introdução: Após a cirurgia cardíaca, a mobilização precoce busca a recuperação funcional e um melhor condicionamento cardiovascular para as próximas fases da reabilitação. Na fase I da reabilitação cardíaca, o cicloergômetro surge como proposta de exercício por seu baixo custo e boa aceitabilidade. Não estão claros seus efeitos sob as variáveis hemodinâmicas nesta fase, justificando a necessidade de observação da sua repercussão hemodinâmica nesta população. Objetivo: verificar as variações hemodinâmicas com a utilização do cicloergômetro no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. Metodologia: estudo de intervenção, com indivíduos adultos e clinicamente estáveis, após cirurgia de revascularização do miocárdio e/ou valvar. Foram excluídos aqueles que apresentaram alteração de nível de consciência, comprometimento motor ou neurológico que impossibilitem o uso do aparelho. O cicloergômetro foi utilizado no turno seguinte à extubação, sendo 5 minutos em cada grupo de membros. As medidas hemodinâmicas foram colhidas por monitores invasivos, antes e após cada intervenção. O estudo foi aprovado sob o CEP/Santa Izabel:55241616.6.0000.5520. Resultados: Amostra foi composta por 52 participantes. Para a variação hemodinâmica antes e após a utilização do cicloergômetro, houve significância para a PAS(p≤0,001), FC(p≤0,05) e DP(p≤0,001). Não houve diferença na variação da PAS, FC e DP quando comparamos entre tipos de cirurgias, sexo e comorbidades. Conclusão: O cicloergômetro gera sobrecarga ao sistema cardiovascular, sem ultrapassar os valores de segurança. Além disso, as populações apresentaram respostas homogêneas para aplicação do exercício. A intervenção surge como proposta terapêutica como exercício ativo para a fase inicial da reabilitação hospitalar.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3543
ISSN: 0066-782
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