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dc.contributor.authorBrandão, Natan Andrade-
dc.contributor.authorAndrade, Alcina Marta de Souza-
dc.date.accessioned2017-08-14T18:42:53Z-
dc.date.available2017-08-14T18:42:53Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.urihttp://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/347-
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de esôfago é uma das neoplasias mais agressivas do trato gastrintestinal, com incidência crescente e mortalidade próxima à morbidade devido à sua alta letalidade. Em 2009, ocupou oitavo lugar em morbidade e sexto em mortalidade por câncer, mundialmente. Estimou-se no Brasil incidência de 8,99 casos/100.000 homens e 2,61 casos/100.000 mulheres, com relação de 3,3:1. Na Bahia estimou-se 4,18 casos/100.000 homens e 1,54 casos/100.000 mulheres. Objetivo: Descrever o perfil das internações e óbitos por câncer de esôfago na Bahia. Materiais e Método: Trata-se de estudo descritivo na Bahia com medidas calculadas para o agregado a partir de dados secundários do SIH/SIM do Datasus e IBGE. Analisou-se, no período 2001-2010, número de internações e óbitos por Neoplasia maligna do esôfago, por Macrorregião de Saúde, por ano, sexo e faixa etária, por local de residência e população residente. Calculou-se as proporções, letalidade e coeficiente de mortalidade. Apresentou-se esses dados em valores absolutos e proporcionais, através de gráficos e tabelas. Resultados: O número de internações na Bahia aumentou 278%. A razão das internações por sexo em 2010 foi de 2,69:1. A proporção de internações, na Bahia, das faixas de 20-29 e 30-39 anos diminuiu no período, a de 40-49 oscilou, 50-59 aumentou; e 60- 69, 70-79 e 80 e mais, oscilaram. A letalidade hospitalar por esse câncer na Bahia foi maior a partir de 40-49 anos, e seu Coeficiente de mortalidade apresentou mesmo padrão nas Macrorregiões, tendendo a elevar em função do aumento da idade. Discussão: O tabagismo e etilismo mostraram ser importantes fatores de risco, sendo a maior frequência de internações e óbitos nos homens uma “proxy” da prevalência desses fatores. Nas mulheres, essa menor proporção pode ser associada a estrógeno e/ou progesterona elevados, e/ou baixa testosterona. A proporção de internações em 20-29 e 30-39 anos assemelhou-se com a literatura, já a partir de 40-49 anos houve discordâncias, provavelmente explicadas pela diferença das fontes e da estrutura etária dos países cujos estudos foram realizados. Pacientes acima de 50 anos estão mais vulneráveis a desenvolver câncer de esôfago, provavelmente pela exposição a fatores de risco há décadas do diagnóstico. Os óbitos por esse câncer tem se associado a fatores de risco, como estádio da doença, idade avançada, tempo do diagnóstico e de início do tratamento, e complicações do tratamento. A maior proporção de óbitos na Macrorregião Leste acompanha sua maior proporção de internações, influenciada pela sua população e serviços disponíveis. A proporção de óbitos nos homens na Bahia, que superou sua proporção de internações, sugeriria maior agressividade tumoral e estádios mais avançados. A maior letalidade nos pacientes com idade mais avançada indicaria influência por fatores relacionados à idade. O coeficiente de mortalidade aumentou com avanço da idade, tendo este relação com o risco de morrer por esse câncer. Ressalta-se que o número de internações não expressa o número real de casos a cada ano. Entretanto, os dados secundários são acessíveis, sob domínio público, com excelente cobertura populacional, favorecendo análises robustas do perfil de morbimortalidade populacional, permitindo subsidiar a definição de políticas públicas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCâncer de esôfagopt_BR
dc.subjectInternaçõespt_BR
dc.subjectÓbitospt_BR
dc.titleInternações e óbitos por câncer de esôfago na Bahia: uma análise de dados secundáriospt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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